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“Morrem” os robôs enviados à Fukushima

A alta quantidade de radiação na usina ainda não permite que um ser humano faça a manutenção das áreas de risco

Por Dayane Saleh
Atualizado em 31 out 2016, 18h58 - Publicado em 11 mar 2016, 18h45

Depois de cinco anos do acidente de Fukushima os robôs enviados à usina para detectar o nível de reatividade do reator 3 não resistiram à alta quantidade de radiação e tiveram que deixar de operar. Ainda hoje os níveis de emissão radioativa continuam tão altos que impossibilitam que a operação seja feita por um ser humano. Os robôs precisaram de dois anos para serem fabricados pelos pesquisadores da Tokyo Electric Power Company (Tepco), responsáveis pelo local.

Há exatamente cinco anos, em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9 atingiu o Japão. A principal consequência foi uma tsunami, que atingiu a usina de Fukushima. Por conta do acidente, a radiação se espalhou por toda região. O evento é considerado maior desastre nuclear desde Chernobyl, em 1986. Na época, 19 mil pessoas morreram. Hoje, 18 mil continuam desaparecidas e ainda existem cerca de 80 mil japoneses morando em alojamentos.

Os pesquisadores ainda não descobriram como purificar a água contaminada pela radiação. Mais preocupante é fato de que o material radiotivo  não foi retirado dos destroços da usina até agora. Por esse motivo, estima-se que sejam necessários de 30 a 40 anos para que a contaminação seja detida.  Nesses cinco anos, apenas 10% da destruição causada foi resolvida pela equipe. Enquanto isso a usina continua a contaminar o Oceano Pacífico.

 

 

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