Um novo recorde alimenta o sonho de que a energia do futuro virá dos reatores de fusão nuclear, muito mais eficientes e seguros que os atuais reatores de fissão.
Este ano, um aparelho de teste, na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, Estados Unidos, alcançou a potência de 9 megawatts(MW), contra a marca anterior de 6,2 MW. Dentro da máquina, grandes eletroímãs comprimem núcleos de deutério e trítio – duas formas incomuns do hidrogênio – até arrancar deles um jorro de energia. O processo é análogo ao que cria energia no Sol. Mas a compressão magnética ainda consome mais energia do que rende: gastou-se 33 MW para extrair os 9 MW da máquina de Princeton. Ou seja, o reator de fusão continua uma promessa distante.