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Televisão: Ao vivo e em cores

Para que todo mundo possa ver TV, uma rede se encarrega de espalhar ondas pelo planeta inteiro e até fora dele.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h34 - Publicado em 30 nov 1999, 22h00

Spensy Pimentel

Quando o Brasil ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez, em 1958, as imagens do histórico 5 a 2 contra a Suécia, em Estocolmo, levaram dois dias para chegar aos telespectadores brasileiros, entre a viagem e a revelação do filme. Hoje, você já pode vibrar com as raquetadas certeiras de Gustavo Kuerten nas quadras européias com um atraso de apenas 1 quarto de segundo. Agradeça ao avanço tecnológico das transmissões nas últimas décadas. Quando as primeiras emissoras de televisão entraram no ar, as microondas com as imagens viajavam em linha reta até o televisor. Acontece que essas ondas, bem mais fracas que as dos fornos domésticos, se dispersam ao trombar com algo no caminho. Para contornar os obstáculos, instalaram-se estações repetidoras em lugares altos, como montanhas e arranha-céus. As emissões de TV só atingiram a escala planetária em 1962, quando foi lançado o primeiro satélite de comunicações, o Telstar, dos Estados Unidos. O sinal, assim, é enviado para o espaço e refletido de volta para a Terra, aumentando o alcance e a qualidade da transmissão.

Viajando em ondas invisíveis

A jornada até o televisor.

OLHO ELETRÔNICO

A câmera capta as imagens e as converte em sinais elétricos. Esses sinais passam pelas mesas de edição e de controle (switchers) da emissora. Em seguida, sofrem uma nova metamorfose – são transformados em microondas, um dos tipos de ondas magnéticas. Depois de amplificadas por equipamentos especiais, essas ondas são enviadas para um satélite de telecomunicações.

ESPELHO NO CÉU

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O satélite retransmite, como um espelho, os sinais que recebe da emissora central para as filiais da estação. Os satélites que fazem a transmissão de TV – cerca de 200, atualmente – ficam numa região da órbita terrestre paralela à linha do Equador, a uma altitude de cerca de 35 800 quilômetros. A essa altura, a velocidade dos corpos em órbita é igual à do movimento de rotação da Terra, o que dá a impressão de que os satélites estão sempre parados no mesmo ponto. Graças a eles, é possível assistir TV em praticamente qualquer ponto do planeta.

ETAPA FINAL

A estação local recebe o sinal da rede a que pertence por meio de uma parabólica e o transmite com uma antena comum para a casa dos espectadores. Antes, ela adiciona sua programação local, como telejornais e comerciais, ao sinal recebido da emissora central.

TV POR FIOS

Outra maneira de o sinal chegar ao seu destino é por cabo. A idéia surgiu na década de 40, nos Estados Unidos, para melhorar a recepção em regiões muito acidentadas ou afastadas dos centros urbanos. Os cabos são instalados ao lado dos fios de telefone ou de eletricidade.

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TABELINHA DE SATÉLITES

Retransmissoras que operam com a recepção por meio de uma miniparabólica (tipo pizza) ainda mandam o sinal para outro satélite, que, por sua vez, o despacha para a antena receptora instalada na casa ou no escritório de cada um dos assinantes do serviço. É o caso, no Brasil, da DirecTV e da Sky.

PONTO DE CHEGADA

Você, telespectador, recebe finalmente o sinal da emissora por um dos três caminhos possíveis – antena comum, cabo ou miniparabólica tipo pizza. Para isso, o aparelho precisa estar sintonizado na freqüência do canal que você deseja assistir.

O televisor finaliza o processo, transformando as microondas (ou sinais elétricos, no caso da TV a cabo) outra vez em luz. Agora é com você. Bom divertimento!

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Cada um no seu canal

Para que em seu televisor as imagens da novela da Rede Globo não se misturem com o futebol da Rede Bandeirantes, existe uma convenção internacional que define exatamente as freqüências em que cada emissora deve operar. Atualmente, no Brasil, cada uma das estações ocupa uma faixa de 6 megahertz. O canal 2, por exemplo, sempre é transmitido entre 54 MHz e 60 MHz; o 5, entre 76 e 82 MHz. Órgãos governamentais se encarregam de definir quem vai operar qual canal em determinada região, o que é importante para evitar interferências e pirataria. Os canais situados entre o 2 e o 13 são transmitidos em VHF (very high frequency), uma faixa entre 54 e 88 MHz (até o canal 6) e 174 e 216 MHz (do 7 ao 13). Os canais acima do 13 usam a UHF (ultra high frequency), entre 470 e 806 MHz. Além dos canais de TV, outros aparelhos também têm seu espaço delimitado no espectro eletromagnético.

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