Quando se ensina um cego ou deficiente visual a desenhar formas geométricas ou mapas, o método braile é inútil: é preciso recorrer a uma máquina chamada thermoform, espécie de Xerox que faz cópias em relevo, mas é cara e reproduz mal as figuras. A thermoform logo poderá ser aposentada graças a um educador francês que inventou uma caneta cuja tinta deixa sobre o papel um traço com 1 milímetro de relevo, portanto reconhecível ao toque. A tinta é carregada com uma massa que reage ao calor. Assim, o desenhista faz a figura normalmente e depois a aproxima de uma lâmpada. Instantaneamente os traços ganham relevo. A invenção ainda é desconhecida no Brasil, onde todo material de desenho para cegos, com indicações em relevo, tem de ser importado.