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Uber da saúde quer revolucionar medicina com doutores que vão visitar você em casa

Aplicativo Docway já foi lançado em Curitiba, Belo Horizonte, Manaus e agora São Paulo. 1.000 médicos cadastrados já atendem em casa, com hora marcada ou numa emergência.

Por Denis Russo Burgierman
Atualizado em 11 mar 2024, 10h46 - Publicado em 29 jun 2016, 14h30

O Docway, um aplicativo lançado ano passado em Curitiba e que acaba de chegar a São Paulo, permite que se chame um médico com a mesma facilidade de pedir um táxi. Para usar, basta baixar o aplicativo (disponível para Android e IOS), cadastrar-se, encontrar um médico da especialidade (e do preço) desejada(o) e agendar a consulta. Em caso de emergência, o usuário não escolhe o médico, mas o aplicativo garante que um especialista vai bater na sua porta em no máximo três horas (nesse caso o preço é fixo: 200 reais). “Além de ser muito prático, a gente acredita que o sistema serve para resgatar o contato humano entre médicos e pacientes, renovando a tradição de visitas domiciliares”, diz Fábio Tiepolo, CEO da Docway.

Por enquanto, há cerca de de mil médicos cadastrados. Cada um deles define o tamanho da área na qual atua na cidade, o preço da consulta e disponibiliza sua agenda. Marcar consulta é muito simples. O pagamento é feito pelo próprio aplicativo – por cartão de crédito – e, se o paciente tiver plano de saúde, pode pedir reembolso. O Docway é especialmente útil para encontrar médicos de família, pediatras, clínicos gerais e obstetras – especialidades que se beneficiam mais do atendimento domiciliar.

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Ao final de cada consulta, o paciente avalia o médico – mas, infelizmente, essas avaliações não ficam disponíveis para os próximos usuários. “O Conselho Federal de Medicina proíbe que se divulgue esses dados”, diz Tiepolo. “Mas nosso algoritmo favorece os médicos que fazem mais atendimentos e os mais bem avaliados – esses aparecem na frente quando alguém faz uma busca”. O CEO garante que médicos consistentemente mal-avaliados serão descadastrados.

Tiepolo diz que o número de médicos está crescendo rápido. “Hoje o SUS paga 12 reais por uma consulta. Um plano de saúde privado paga 30. Vale muito mais a pena para um médico cobrar R$ 100 ou R$ 150 para atender alguém em casa”, diz. A Docway fica com uma fatia de 15%.

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Muitos dos especialistas cadastrados são médicos jovens, que ainda não têm consultório próprio ou ligação com algum hospital. Mas há exceções. “Outro dia conheci um médico mais velho que se cadastrou e fui conversar com ele. Ele disse que tinha nostalgia do início da carreira, logo que se formou, quando visitava pacientes em casa, era convidado para um cafezinho…”

Além de Curitiba e São Paulo, o sistema já foi lançado em Belo Horizonte e Manaus – mas já há alguns médicos cadastrados em 40 cidades diferentes. Ainda este ano, ele irá se expandir para Goiânia, Florianópolis, Porto Alegre e Salvador. No próximo mês, algumas novidades estão previstas. “Vamos integrar o Docway ao Uber, para que um médico possa ir à consulta de Uber, e o preço da corrida já seja automaticamente acrescido ao da consulta.” Além disso, será possível marcar consultas de emergência, com apenas uma hora de antecedência. Hoje o Docway agenda 200 consultas por mês – Tiepolo projeta crescer 70 vezes ainda em 2016 e chegar ao final do ano com 14 mil consultas/mês.

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