Para captar mil vezes mais corpos celestes do que atualmente é possível, os astrônomos do consórcio europeu E (European Southein Observa-tory) vão construir até 1998 no Chile o VLT (Very Large Telescope), com 16 metros de diâmetro – quase o triplo do telescópio de Zelenchukskaya, na União Soviética, o maior do mundo. Plantado em La Silla, um dos lugares mais secos e claros do mundo, no deserto montanhoso de Atacama – onde já operam treze telescópios óticos e um radiotelescópio -, o VL T europeu permitirá observar formas dez vezes mais tênues do que as alcançadas pelo telescópio soviético. Por exemplo, quasares – corpos celestes que piscam como faróis – a uma distância de 18 bilhões de anos-luz da Terra, portanto já no que se acredita serem os limites do Universo.
O VLT poderá confirmar, por sinal, a recente descoberta do complexo de Mauna Kea, no Havaí, de uma galáxia a nada menos de 12 bilhões de anos-luz, distância onde os astrô-nomos imaginavam encontrar aenas quasares.
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