A Lua está enferrujando. Um novo estudo explica o motivo.
Em 2020, cientistas detectaram ferrugem na Lua — o mesmo tipo que aparece em objetos de ferro na Terra. Mas como isso é possível sem oxigênio?
Em 2020, cientistas detectaram ferrugem na Lua — o mesmo tipo que aparece em objetos de ferro na Terra. Mas como isso é possível sem oxigênio?
A ferrugem, ou hematita (Fe₂O₃), se forma quando ferro reage com oxigênio e água. Só que a Lua não tem atmosfera, e, portanto, não tem oxigênio.
A ferrugem, ou hematita (Fe₂O₃), se forma quando ferro reage com oxigênio e água. Só que a Lua não tem atmosfera, e, portanto, não tem oxigênio.
Já em 2020, os cientistas formularam uma hipótese para explicar a detecção. Agora, um novo estudo reforça essa hipótese.
Já em 2020, os cientistas formularam uma hipótese para explicar a detecção. Agora, um novo estudo reforça essa hipótese.
A explicação: partículas de oxigênio que escapam da nossa atmosfera viajam pela magnetosfera e alcançam a Lua.
A explicação: partículas de oxigênio que escapam da nossa atmosfera viajam pela magnetosfera e alcançam a Lua.
Esse oxigênio residual interage com os minerais ricos em ferro no solo lunar, formando a hematita.
Esse oxigênio residual interage com os minerais ricos em ferro no solo lunar, formando a hematita.
Cientistas chinesestestaram o processo em laboratório e observaram a formação de ferrugem sob condições semelhantes.
Cientistas chinesestestaram o processo em laboratório e observaram a formação de ferrugem sob condições semelhantes.
A ferrugem é mais comum no lado da Lua voltado para a Terra, o que reforça a teoria da origem terrestre do oxigênio.
A ferrugem é mais comum no lado da Lua voltado para a Terra, o que reforça a teoria da origem terrestre do oxigênio.
Apesar das evidências, ainda é difícil reproduzir com exatidão as condições lunares — o mistério não está totalmente resolvido.
Apesar das evidências, ainda é difícil reproduzir com exatidão as condições lunares — o mistério não está totalmente resolvido.
Futuras missões à Lua devem ajudar a entender melhor como nosso satélite pode “enferrujar” no espaço sem ar.
Futuras missões à Lua devem ajudar a entender melhor como nosso satélite pode “enferrujar” no espaço sem ar.
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