A eleição americana é uma disputa por 538 delegados. Assim, vence o candidato que conquistar, no mínimo, 270 pontos, a maioria simples.

Os 538 delegados são distribuídos entre os 50 estados americanos, mais o Distrito de Columbia. A distribuição é proporcional, ou seja, quanto mais gente mora no estado, mais pontos ele recebe.

As eleições americanas são 51 disputas distintas, uma em cada estado (mais o Distrito de Columbia). O voto nacional não significa nada. É dentro do limite dos estados que os resultados importam.

As eleições funcionam no esquema “o vencedor leva tudo”. Isso significa que o candidato mais votado dentro de um  estado ganha todos os delegados que o local tem a oferecer.

Ou seja: a vantagem da vitória não importa. Ganhar na Carolina do Norte com 70% dos votos do estado ou com só 50,01% não importa: você leva todos os seus 16 delegados do mesmo jeito.

Repita isso por 51 vezes e, no final, um dos candidatos terá atingido os 270 pontos – sendo assim eleito o próximo presidente.

Estados americanos costumam ser ideológicos: historicamente, acabam gostando mais de um partido do que do outro, devido às preferências da sua população.

É praticamente uma certeza, por exemplo, que Califórnia, Nova York e o Havaí votarão no candidato democrata. Já o Texas, o Alabama e o Kansas são republicanos, por exemplo.

O foco dos candidatos, então, acaba sendo nos locais que não são tão ideológicos assim. Esses são os chamados “swing states” ou “estados-pêndulo”, porque podem pender para qualquer um dos lados.

São sete os principais “swing states”: Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Geórgia, Arizona, Nevada e Carolina do Norte.