Uma pesquisa de outubro de 2024, publicada na Nature, mostrou que o núcleo da Terra está girando mais devagar desde 2010 – ainda que de forma imperceptível para os humanos.
Uma pesquisa de outubro de 2024, publicada na Nature, mostrou que o núcleo da Terra está girando mais devagar desde 2010 – ainda que de forma imperceptível para os humanos.
Agora, um novo estudo sugere que as mudanças nas profundezas do planeta não ficaram por aí, e que o formato do núcleo mudou nos últimos 20 anos.
Agora, um novo estudo sugere que as mudanças nas profundezas do planeta não ficaram por aí, e que o formato do núcleo mudou nos últimos 20 anos.
O núcleo interno da Terra, que está a 5,1 km abaixo dos nossos pés, é composto de ferro e níquel em estado sólido, devido à alta pressão das outras camadas da Terra.
O núcleo interno da Terra, que está a 5,1 km abaixo dos nossos pés, é composto de ferro e níquel em estado sólido, devido à alta pressão das outras camadas da Terra.
Ele é rodeado pelo núcleo externo, onde o ferro e o níquel formam uma coberta líquida e viscosa, que faz com que o núcleo gire num ritmo diferente do resto do planeta.
Ele é rodeado pelo núcleo externo, onde o ferro e o níquel formam uma coberta líquida e viscosa, que faz com que o núcleo gire num ritmo diferente do resto do planeta.
A descoberta de uma possível mudança de formato no núcleo da Terra veio de medições de ondas sísmicas geradas por 121 terremotos no Atlântico, entre 1991 e 2023.
A descoberta de uma possível mudança de formato no núcleo da Terra veio de medições de ondas sísmicas geradas por 121 terremotos no Atlântico, entre 1991 e 2023.
Os cientistas identificaram 168 pares de ondas sísmicas que passavam perto da mesma área, mas com anos de diferença. Em todas as camadas da Terra, elas mantinham um padrão – menos no núcleo interno.
Os cientistas identificaram 168 pares de ondas sísmicas que passavam perto da mesma área, mas com anos de diferença. Em todas as camadas da Terra, elas mantinham um padrão – menos no núcleo interno.
Isso sugere que o núcleo interno muda de formato em sua superfície, na área mais próxima ao núcleo externo. Ainda não há uma explicação definitiva do porquê.
Isso sugere que o núcleo interno muda de formato em sua superfície, na área mais próxima ao núcleo externo. Ainda não há uma explicação definitiva do porquê.