Por que a maioria dos países chama o abacaxi de "ananás"?

O nome “ananás” é muito mais comum no mundo do que “abacaxi”. E tudo começa com uma palavra indígena brasileira.

“Naná” era o nome em tupi dado à fruta, cultivada há mais de 3 mil anos por povos da América do Sul.

Quando os europeus chegaram ao continente e iniciaram a colonização, levaram a fruta e o seu nome para o resto do mundo.

Assim, idiomas de origens muito diferentes adotaram versões de “ananás”: italiano, árabe, grego, russo, hindi...

Mas o próprio português do Brasil tomou outro rumo. Aqui, “abacaxi” virou o nome da fruta,  uma exceção global.

E ninguém sabe muito bem por que. A hipótese mais aceita diz que “abacaxi” vem da junção das palavras tupi yvá (“fruta”) e katĩ (“cheirosa”).

Porém, há registros do termo “abacaxi” designando um povo indígena e um rio antes mesmo de nomear a fruta.

Outro caso curioso é o inglês pineapple, junção de pine (“pinho”) e apple (“maçã”). A palavra era usada inicialmente para o fruto do pinheiro.

No século 17, o termo "pineapple" foi emprestado e passou a nomear o fruto tropical.