Playlist: 4 coisas para ler e jogar em dezembro e janeiro
Um clássico dos 16 bits, o jogo que acaba se você gritar, dicas para hackear o corpo, como a linguagem se forma no cérebro - e a ascensão da Globo durante a ditadura militar.
A volta de um clássico
Em 1994, a Nintendo lançou um jogo revolucionário: Donkey Kong Country, para o Super NES, foi o primeiro game a trazer personagens “pré-renderizados” (cujas imagens foram geradas previamente, em computadores de alta potência).
O resultado foi um visual incrível para a época. O jogo foi um megassucesso, e ganhou uma continuação – que, agora, chega ao Nintendo Switch em versão remasterizada.
Donkey Kong Country Returns HD. Lançamento dia 16/1, para Nintendo Switch. R$ 299.
18 minutos sem gritar
Eis o objetivo deste game de terror, que se passa numa floresta misteriosa – e usa o microfone do seu computador para monitorar o ambiente. Se você se assustar e deixar escapar um grito, ou mesmo um suspiro, já era: o jogo (que dura 18 minutos) recomeça do início.
O game foi feito na plataforma de desenvolvimento Unreal Engine 5, e por isso tem gráficos fotorrealistas: parece um filme.
Don’t scream. Para PC. R$ 47 na Steam.
4 horas para o corpo
O ameriano Tim Ferriss ficou famoso, em 2007, ao publicar “A semana de 4 horas”: um best-seller que prometia ensinar a sobreviver trabalhando pouco. Continha lorotas, mas também verdades (Ferriss foi o pioneiro do chamado nomadismo digital). Aí ele escreveu um guia com dicas nada ortodoxas para emagrecer, dormir, comer e viver melhor. O livro, agora relançado no Brasil, está cheio de trechos divertidos – e surpreendentemente eficazes.
O cérebro leitor
Ler e escrever são habilidades extraordinárias, que nenhuma outra espécie alcançou. Mas o que, exatamente, no cérebro humano tornou-as possíveis? Neste livro, a cientista cognitiva Maryanne Wolf explica o que acontece quando lemos – e como isso dá ao cérebro um poder que ele originalmente não tem.
A Globo Volume 1 (Hegemonia): 1965 - 1984
“Estavam começando tempos difíceis e arriscados que tiveram, como consequência, uma migração em massa para a Globo”, escreve o jornalista Ernesto Rodrigues neste livro sobre a história das Organizações Globo, um império erguido por Roberto Marinho durante a ditadura militar. A “migração” a que ele se refere é dos artistas: muitos ficaram desempregados após o AI-5, que arrasou a cena cultural brasileira, e foram parar na TV.