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Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Dados preliminares sugerem que vacina Pfizer protege contra a variante Omicron

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Atualizado em 1 dez 2021, 10h33 - Publicado em 1 dez 2021, 10h21

Indivíduos totalmente vacinados parecem estar protegidos, diz ministro da Saúde de Israel; fundador da BioNTech, que desenvolveu a vacina com a Pfizer, acredita que ela deve continuar eficaz e diz que a sociedade não deve “se apavorar” com a nova variante

“Nos próximos dias nós teremos informações mais precisas sobre a eficácia da vacina contra a Omicron, mas já existe espaço para otimismo, e há indicações iniciais de que as pessoas cuja vacinação ainda está válida [que tomaram a segunda dose há menos de 6 meses] ou receberam um booster [dose de reforço] estarão protegidas contra esta variante”, disse o ministro da Saúde de Israel, Nitzan Horowitz, ao jornal Jerusalem Post.

Algumas horas depois, o canal de TV israelense Keshet 12 divulgou dados preliminares, supostamente obtidos na África do Sul e na Europa, afirmando que a vacina Pfizer teria 90% de eficácia contra a Omicron. A má notícia, ainda segundo o canal, é que a nova variante seria 30% mais contagiosa do que a Delta – e pessoas que não se vacinaram, ou não receberam a dose de reforço, teriam 2,4 vezes mais chance de desenvolver Covid grave (essa comparação é com a variante original do Sars-CoV-2, não com a Delta).

As informações ainda são escassas e truncadas, mas apontam numa direção diferente dos primeiros sinais, que geraram uma onda de pânico global envolvendo a Omicron, e das declarações do CEO do laboratório Moderna, que mencionou uma possível queda de eficácia. O imunologista alemão Ugur Sahin, fundador e CEO da BioNTech (que desenvolveu a vacina em conjunto com a Pfizer), deu entrevistas a alguns veículos de imprensa – nas quais adotou um discurso otimista. “Nós achamos que é provável que as pessoas [vacinadas] tenham uma proteção substancial contra doença severa [que requer internação] causada pela Omicron”, disse à Reuters

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“Nossa crença é baseada na ciência. Quando um vírus adquire escape imunológico, ele consegue isso contra [os] anticorpos. Mas existe um segundo nível de resposta imunológica, que protege contra doença severa: as células T”, afirmou ao Wall Street Journal. Isso significa que, mesmo se as vacinas perderem eficácia contra o contágio por Omicron (o que é considerado provável), elas continuarão evitando Covid grave. 

Enquanto os anticorpos atacam diretamente o vírus (se encaixam a ele, e com isso o neutralizam), as células T atuam de outra forma: elas matam células que estiverem infectadas, freando a progressão da doença. “Não se apavorem”, disse Sahin. “O plano continua o mesmo: acelerar a terceira dose”. 

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