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Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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EUA exigem inspeção de emergência em milhares de Boeing 737

Diretriz da FAA se aplica a aviões que ficam mais de uma semana parados - e podem apresentar uma falha rara, mas incontornável, nas duas turbinas ao voltar a voar

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Atualizado em 29 jul 2020, 15h57 - Publicado em 29 jul 2020, 15h45

Diretriz da FAA se aplica a aviões que ficam mais de uma semana parados durante a pandemia – e podem apresentar uma falha rara, mas incontornável, nas duas turbinas ao voltar a voar

“Esta norma de emergência se deve a quatro incidentes em que um dos motores desligou (…). A condição, se não for tratada, pode levar à perda de potência em ambos os motores sem a possibilidade de reiniciá-los, o que pode resultar num pouso forçado fora de aeroporto.” Essa é a advertência, em tom sóbrio porém duro, feita pela Federal Aviation Administration (FAA) em uma nota de emergência dirigida às companhias aéreas que operam qualquer versão do Boeing 737 (com exceção do 737 MAX, que continua proibido de voar).

O problema pode se manifestar quando a aeronave fica mais de uma semana sem voar, situação que se tornou comum durante a pandemia de coronavírus. O 737 usa um pouco do ar que é comprimido pelas turbinas para fazer outras coisas, como pressurizar a cabine e operar vários sistemas (inclusive a descarga dos banheiros). Esse ar é extraído por duas válvulas, que abrem e fecham de forma controlada. 

Mas, quando a aeronave fica sem voar, uma dessas duas válvulas pode deixar de operar corretamente – e não fechar no momento em que deveria (quando o piloto reduz a potência do motor após a decolagem, por exemplo). Isso gera um desequilíbrio de pressão que pode fazer o motor apagar, sendo impossível religá-lo em voo. 

Se o problema acometer um dos motores, como nos quatro casos relatados, não há problema: a aeronave é perfeitamente capaz de voar só com o outro motor. O risco é se os dois propulsores apagarem: uma situação estatisticamente improvável, porém não impossível. Daí a ordem da FAA, que está exigindo a checagem das válvulas em todos os 737 que estiverem há mais de uma semana sem voar – o que, só nos Estados Unidos, se aplica a aproximadamente 2.000 aeronaves. Se as válvulas apresentarem sinais de corrosão, ou não passarem nos testes feitos em solo, devem ser substituídas. 

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