Relâmpago: Revista em casa a partir de 10,99
Imagem Blog

Ciência Maluca

Por redação Super Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Este blog não é mais atualizado. Mas fique à vontade para ler o conteúdo.

Por que os médicos não sabem escrever?

Por Nina Weingrill
Atualizado em 21 dez 2016, 08h50 - Publicado em 1 Maio 2008, 01h02

Você consegue ler sem qualquer dificuldade uma receita médica? Pois é, o problema não é só seu. A ilegibilidade dos médicos é tanta que foi objeto de estudo de pesquisadores do mundo todo. A descoberta: pra ser doutor não é preciso fazer aula de caligrafia. (Não que isso precisasse de qualquer pesquisa…) Veja só:

1976 – Especialistas australianos foram os primeiros a testar a grafia de médicos e não-médicos, classificando cada carta com o objetivo de criar um resultado estatístico. Em todos os testes a letra dos doutores levou a pior nota.

1994 – Os americanos calcularam o tempo gasto para ler as receitas escritas pelos residentes de medicina e o tempo que levavam para ler as versões digitadas das mesmas receitas. Conclusão: as cartas escritas à mão levavam um tempo 46% maior para serem lidas e 11% maior para serem entendidas.

1997 – Pesquisadores do Texas, nos Estados Unidos, publicaram em um jornal médico outro estudo. Eles pediram a enfermeiras que lessem as ordens dos médicos por escrito e concluíram: 20% das prescrições e 78% das assinaturas estavam ilegíveis.

Continua após a publicidade

1998 – Quatro médicos ingleses usaram computadores para comparar as letras de seus companheiros profissionais com outras pessoas (não-médicas). Os resultados apontaram que, mesmo se esforçando para fazer uma grafia bonita e clara – a pedido dos pesquisadores -, os médicos ainda escreviam pior do que as outras pessoas.

2001 – Médicos de Edimburgo publicaram um estudo que comparava a escrita dos médicos com as de enfermeiros. O resultado: os primeiros escrevem mais rápido e por isso são menos legíveis.

2004 – 167 prescrições médicas do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Fortaleza, foram avaliadas por um acadêmico e um farmacêutico. Eles descobriram que 78 (46,7%) delas eram consideradas pouco legíveis ou ilegíveis. E a identificação do médico estava ilegível em 147 (88,0%) prescrições.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.