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ILEGAL: primeiro filme da SUPER mostra a luta de pacientes pela legalização da maconha medicinal no Brasil

Por Redação Super
Atualizado em 3 set 2024, 10h03 - Publicado em 7 out 2014, 18h31

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Talvez você já conheça Katiele Bortoli Fischer. Ela apareceu numa edição especial da SUPER em fevereiro, onde contou a história de sua filha Anny. A menina de 5 anos tem uma síndrome que desencadeia um tipo grave e incurável de epilepsia e, desde que nasceu, tinha crises frequentes de convulsões – eram até 80 por semana. O único remédio que ajudou a acabar com as crises de Anny foi o canabidiol (CBD), um componente extraído da maconha que não tem efeitos psicoativos. O problema é que a maconha é proibida no Brasil. Para tratar sua filha, Katiele teve que importar a planta do exterior. Tudo ilegalmente.

A história comovente de Anny foi tema de um curta-metragem, que estreou em março de 2014, e inspirou o Repense, campanha criada para incentivar o debate e espalhar informação sobre o uso medicinal de maconha no Brasil. Depois, o caso foi parar na TV, em programas como Fantástico e Encontro. Agora, Katiele e sua filha estão no cinema. ILEGAL, o primeiro longa-metragem da SUPER,  estreia no dia 9 de outubro em várias salas espalhadas por grandes cidades brasileiras. O filme dirigido por Raphael Erichsen e Tarso Araujo, autor da primeira reportagem da SUPER sobre Katiele, acende a discussão em torno do uso medicinal da maconha e aborda as dificuldades burocráticas e jurídicas pelas quais passam alguns pacientes que só encontraram na Cannabis a solução para seus problemas de saúde.

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Uma das bandeiras que o filme levanta é contra o preconceito e a desinformação, que normalmente atrasam o debate por aqui. Como se quem precisa da maconha medicinal já não enfrentasse obstáculos suficientes. Em teoria, no Brasil, para importar o CBD legalmente, seria preciso fazer uma solicitação à Anvisa, incluindo um laudo e parecer médico. Mas o médico que prescrever maconha no tratamento de um paciente pode até ter o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina. Dá para imaginar a dificuldade que é encontrar uma brecha no sistema só para poder conseguir pedir a autorização. O processo é caro e, no final, a solicitação pode ser rejeitada.

No 4º Simpósio Internacional da Cannabis Medicinal, em maio desse ano, a Anvisa sinalizou que facilitaria um pouco o processo para os pacientes como Katiele, que dependem do CBD. A agência estudou tirá-lo da lista de substâncias proibidas e incluí-lo na lista de controlados. Mas isso ainda não aconteceu – e não há previsão se um dia vai acontecer. A desculpa é a falta de argumentos científicos que ajudem a comprovar os efeitos terapêuticos da substância.

Quem acompanha a luta pela legalização da maconha medicinal tem muitos motivos para torcer para que, logo, a situação mude no Brasil. “É impossível ver uma história como a de Katiele e não ficar do lado dela”, disse Tarso Araujo, numa entrevista ao Jornal Canábico, canal informativo de um site especializado no tema. Não conhece a luta de Katiele ou quer entender melhor o assunto antes de tirar suas próprias conclusões? Confira se ILEGAL vai passar na sua cidade:

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Belém: Cinépolis Parque Belém
Belo Horizonte: Cine Belas Artes
Brasília: Espaço Itaú de Cinema
Campo Grande: Cinépolis Norte Sul Plaza
Curitiba: Cinépolis Pátio Batel e Espaço Itaú de Cinema
Florianópolis: Cinespaço Beiramar Shopping
Fortaleza: Cinema Dragão do Mar
Manaus: Cinépolis Ponta Negra
Natal: Cinépolis Natal Shopping
João Pessoa: Cinespaço Mag Shopping
Porto Alegre: Espaço Itaú de Cinema
Rio de Janeiro: Cinépolis Lagoon e Espaço Itaú de Cinema
Salvador: Cinépolis Bela Vista e Espaço Itaú de Cinema
São Luis: Cinépolis São Luis
São Paulo: Cinépolis JK Iguatemi e Espaço Itaú de Cinema (Frei Caneca, Pompeia e Augusta)
Santos: Cinespaço Miramar Shopping
Sorocaba: Cinespaço Villàggio Shopping

Acompanhe também a página oficial do filme ILEGAL no Facebook.

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