Steve Jobs mostra o iPhone 4: decepcionante e irresistível
Steve Jobs acaba de terminar a apresentação do novo iPhone 4. Veja o que ele tem de novo: – A tela tem quatro vezes mais resolução: 960×640 pontos. – A câmera é de 5 megapixels, com flash, e grava vídeos em alta resolução (720p). Também há uma câmera frontal para fazer videoconferência. – O aparelho […]
Steve Jobs acaba de terminar a apresentação do novo iPhone 4. Veja o que ele tem de novo:
– A tela tem quatro vezes mais resolução: 960×640 pontos.
– A câmera é de 5 megapixels, com flash, e grava vídeos em alta resolução (720p). Também há uma câmera frontal para fazer videoconferência.
– O aparelho é 24% mais fino.
– Vem com o sistema operacional iPhone OS (iOS) 4.0, que é capaz de executar mais de um programa ao mesmo tempo (multitarefa).
– O chip agora é um A4 (cuja velocidade a Apple não revela, mas deve estar em torno de 1 GHz; bem mais que o iPhone 3GS e seus 600 MHz).
– Além do Google e do Yahoo, o navegador agora também permite escolher o buscador Bing, da Microsoft (sim, Steve Jobs fez um acordo com a MS).
– A bateria ficou melhor (supostamente aguenta 6h de navegação, ou 10h tocando vídeo). A conferir.
– Preço: US$ 200 (versão de 16 GB), US$ 300 (32 GB). Preços vinculados a contrato com operadora. Lançamento dia 24 de junho – só para EUA, França, Alemanha, Japão e Inglaterra. Em julho, o iPhone 4 chegará a mais 18 países (entre eles, provavelmente, o Brasil).
É isso. E é o mesmíssimo aparelho que havia sido esquecido num bar algumas semanas atrás. O iPhone 4 é uma evolução importante, que corrige as principais falhas do antecessor e coloca o celular da Apple em pé de igualdade com seus principais rivais (Droid, Nexus One). Para quem já tem um iPhone, é quase irresistível – só o chip de 1 GHz e a nova tela já valem o upgrade.
Mas o iPhone 4 não tem nada de surpreendente, revolucionário ou mágico. Faltou a famosa One More Thing – o termo até foi usado por Steve durante a apresentação, mas para falar sobre o recurso de videoconferência (que não é nada demais, e só funciona via Wi-Fi). Nada de tela tridimensional, rede 4G ou outras tecnologias futuristas. Talvez fosse pedir demais. Talvez o mundo tenha ficado mal-acostumado com as apresentações da Apple – que é uma empresa de gadgets, não um laboratório de física quântica. Steve Jobs não é Tony Stark,
tudo bem. Mas eu gostaria que fosse. E bem que o iPhone 4 podia rodar Flash…