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7 casos de jovens assassinos que marcaram a história

Por Por Raquel Sodré
Atualizado em 4 set 2024, 09h24 - Publicado em 21 jan 2015, 17h51

Às vezes, as maiores atrocidades podem sair da cabeça de pessoas bem jovens. Algumas crianças apresentam, desde cedo, tendências violentas, frieza, e uma capacidade incrível de mentir. Mas, na maior parte dos casos, o diagnóstico psiquiátrico que vai defini-las como psicopatas só pode vir quando elas se tornam maiores de idade. Os crimes que acontecem antes disso, portanto, tornam-se desafios tanto para os juízes nos tribunais quanto para a opinião pública, que fica dividida. A SUPER relembra alguns casos célebres de crianças que se envolveram em casos de assassinatos com pouco ou nenhum motivo aparente — deixamos de fora da lista as histórias que aconteceram dentro de escolas ou instituições de ensino.

7. Eric Smith (13 anos)

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Era uma vez um menino que sofria bullying na escola por causa de seus óculos fundo de garrafa, suas sardas, seu cabelo vermelho e suas grandes orelhas, efeitos colaterais do remédio que sua mãe tomou contra epilepsia enquanto estava grávida. Esse menino era Eric Smith, de 13 anos. Ele foi preso em 1993, depois de assassinar uma criança de 4 anos chamada Derrick Robbie. Eric levou o menino para um parque, onde o estrangulou, jogou pedras em sua cabeça e o violentou sexualmente com um galho de árvore. Depois de preso, Eric confessou o assassinato, e não soube dizer exatamente por que cometeu o crime. Ele foi diagnosticado com TEI (Transtorno Explosivo Intermitente). Mas, mesmo assim, acabou condenado. Ele teve sete pedidos de liberdade condicional negados.

6. Daniel Bartlam (14 anos)

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Era Páscoa de 2011 quando a polícia recebeu a ligação de Daniel Bartlam, um menino de 14 anos, relatando que bandidos haviam assassinado sua mãe. Não demorou muito, porém, para a polícia perceber uma série de inconsistências na história do garoto. Vasculhando em seu computador, a equipe de investigação encontrou um arquivo deletado contendo o plano detalhado de como iria matar a própria mãe. Bartlam deu sete marretadas na cabeça dela e depois incinerou o corpo. O adolescente não tinha um motivo para o crime, mas o ex-parceiro de sua mãe relatou que Daniel tinha uma paixão por filmes e videogames violentos. Ele foi condenado a um mínimo de 16 anos de prisão.

5. Joshua Phillips (14 anos)

O caso de Joshua Phillips, que tinha 14 anos em 1998, foi descoberto por sua mãe durante uma faxina. Ela estava limpando o quarto do filho quando viu uma mancha molhada embaixo da cama. A senhora Phillips achou que a mancha viesse do colchão de água do menino. Quando foi investigar mais, percebeu que a mancha era maior do que ela tinha imaginado. E havia um pouco de silver tape tapando o buraco do colchão. A mãe, então, imaginou que o filho já soubesse do vazamento e tivesse escondido para não ficar de castigo. Ela retirou a fita e se surpreendeu com algo gelado. Com uma lanterna, conseguiu enxergar o corpo de Maddie Clifton, uma vizinha de 8 anos que estava desaparecida havia uma semana.

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Joshua, aos 26 anos

Joshua nunca revelou a motivação do crime. Ele contou que atingiu a menina por acidente com uma bola de beisebol, depois acertou o taco na cabeça dela para que ela parasse de chorar e acabou matando a menina. O júri nunca acreditou em sua versão, e Phillips foi condenado a prisão perpétua.

4. Mary Bell (11 anos)

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A menina tinha 11 anos em 1968, quando assassinou dois meninos, chamados Martin Brown, 4, e Brian Howe, 3. Bell estrangulou Martin em uma casa abandonada. Meses depois, ajudada por uma amiga, ela matou Brian do mesmo jeito. As duas meninas mutilaram o corpo do segundo menino e talharam um “M” em sua barriga. Bell ficou presa até 1980, quando foi liberada com uma nova identidade, depois de muita polêmica. No fim dos anos 1990, em um livro assinado pela biógrafa Gitta Sereny, Mary Bell (já sob um pseudônimo desconhecido) contou que sofreu abusos durante a infância, pelas mãos de sua mãe, que era prostituta.

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3. Alyssa Bustamante (15 anos)

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O que atraiu a menina, que tinha 15 anos em 2009, para o crime foi a curiosidade. Ela matou sua vizinha de nove anos, Elizabeth Olten, degolada. Depois, enterrou a criança em uma cova previamente cavada, o que prova que o crime foi premeditado. Alyssa atacou Olten quando estava voltando da casa de uma amiga. Em seu diário, a adolescente escreveu: “Eu acabei de matar alguém, p*rra. Eu a estrangulei, depois cortei sua garganta, a esfaqueei e agora ela está morta. Foi incrível!” Ela, que tinha uma série de problemas psiquiátricos, foi julgada como adulta e condenada à prisão perpétua.

2. Graham Young (15 anos)

A história de Young é digna de filme. Logo cedo, ele começou a se interessar por química — especialmente alguns tipos de venenos e seus efeitos. O garoto também gostava muito de assassinos famosos e, aos 14, começou a fazer experiências com os venenos. Ele comprava as substâncias dizendo que eram para trabalhos de escola. Com elas, fez suas primeiras vítimas: familiares e amigos. Primeiro foi o pai de Young, que começou a ficar doente. Depois, a mesma doença atingiu a mãe e a irmã do garoto. Todos eles sofriam de vômitos, diarreia e dores de estômago. Em 1962, a madrasta de Young morreu envenenada.

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Com 14 anos, o menino já possuía grandes conhecimentos de química, como se tivesse concluído uma faculdade. Ele foi pego quando seu professor verificou sua carteira escolar, suspeitando dos experimentos que ele sugeria para sua turma. O professor encontrou venenos, ensaios sobre o uso das substâncias e desenhos de homens mortos, e ligou para a polícia. Young foi enviado para um hospital de segurança máxima. Lá, ele envenenou pessoas da equipe do hospital e outros internos. Liberado aos 23 anos, ele foi morar com a irmã, mas não estava recuperado: continuou a envenenar pessoas, principalmente colegas de trabalho. Foi mandado de volta para a prisão e acabou morrendo por lá, em 1990.

1. Jon Venables (11 anos) e Robert Thompson (11 anos)

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A mãe do menino James Bulger, 2, deixou a criança na porta do açougue, achando que iria voltar rápido. Enquanto esperava a mãe voltar, James foi atraído para longe por John Venables e Robert Thompson, ambos com 10 anos na época do crime, em 1993. Os dois levaram James para uma caminhada por um canal. Depois, a dupla agrediu o mais novo física e sexualmente, jogou o corpo da criança sobre trilhos e o cobriu com pedras. James foi atingido por um trem.

O corpo de James foi descoberto dois dias depois. Os meninos de 10 anos foram relacionados ao caso, pois haviam sido vistos por mais de 40 testemunhas que, no dia do crime, acharam que eles eram os irmãos mais velhos da criança mais nova. Além disso, Venables e Thompson foram filmados por câmeras do circuito interno de TV de um shopping com James. Os dois garotos foram julgados como adultos e colocados em unidades de reabilitação. Em 2001, eles foram liberados com regras bem duras de condicional. Os motivos do crime permanecem ocultos.

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