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Animais superdotados

Ter um cérebro grande significa ser inteligente? Nem sempre. A esperta baleia tem um órgão nanico – em proporções cetáceas

Por Ricardo Davino
Atualizado em 7 dez 2016, 19h47 - Publicado em 30 out 2012, 22h00

Aranha

Animais superdotados: aranha
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Predadoras e exímias engenheiras de teias, aranhas têm, em geral, cérebro grande. Pesquisas mostram que, quanto menor a aranha, maior o cérebro, que pode chegar a cerca de 80% da massa do corpo. E mais: em algumas variedades, como é o caso da genus Mysmena, o cérebro chega a extrapolar a cavidade corporal e ocupar até um quarto das pernas.

Tubarão

Animais superdotados: tubarão
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O temido animal tem um cérebro de dar risada, equivalente a menos de 0,01% de sua massa. Predadores tendem a ser mais espertos que presas, afinal eles podem aprender com o erro, enquanto o outro, se errar, vira comida. Mesmo assim, o tubarão não é um animal dos mais inteligentes. Como tem pouca concorrência no mar, caça sem dificuldades.

Papagaio

Animais superdotados: papagaio
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Pequenas aves têm cérebros grandes se comparados ao corpo, com uma proporção de cerca de 2%. Os papagaios exploram bastante o pálio, parte do cérebro responsável pela capacidade cognitiva. Segundo estudos com papagaios-cinzas-africanos, além de pronunciar palavras, há indícios de que eles consigam contar até 6 e reconhecer formas e cores.

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Golfinho

Animais superdotados: golfinho
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O cérebro de um golfinho-nariz-de-garrafa, por exemplo, tem uma proporção baixa para suas capacidades. Ele se comunica por meio de ultrassons, com frequências específicas e únicas. É como a voz humana, que nunca é igual a outra. Já o golfinho comum, que pesa aproximadamente 60 kg, tem um cérebro de cerca de 800 g, o que equivale a 1,3% da massa corporal.

Chimpanzé

Animais superdotados: chimpanze
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É o primata com capacidade cognitiva mais próxima da do ser humano. Mas seu cérebro é pequeno, equivale a cerca de 1% do corpo. O órgão cresce 3,2 vezes durante a vida, praticamente o mesmo crescimento que o do homem. Cientistas acreditam que isso ajude a explicar a similaridade dos processos de aprendizado de humanos e chimpanzés.

Crocodilo

Animais superdotados: crocodilo
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Há 200 milhões de anos eles são os maiores predadores de água doce no mundo. Mas levam a vida a lagartear na água, dormir muito, locomover-se pouco e dar o bote quando a fome bate. Logo, não precisaram evoluir muito. E têm um cérebro risível: 8,5 g, o tamanho de uma noz. Isso se tratando de uma máquina assassina que pode ter mais de 3 metros de comprimento.

Cão

Animais superdotados: cachorro
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São muitas raças, mas a proporção entre cérebro e corpo varia pouco, ficando em torno de 0,3%. As medidas medíocres, no entanto, não querem dizer que falta inteligência à cachorrada. Pelo contrário. Eles têm um olfato muito aguçado, podem reconhecer pessoas pelo timbre da voz e ainda conseguem desenvolver suas habilidades com a repetição de exercícios.

Elefante

Animais superdotados: elefante
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Tem o maior cérebro entre mamíferos terrestres, mas que equivale a apenas 0,1% de seu corpo. O neocórtex é desenvolvido, ou seja, há um bom espaço para o desenvolvimento da inteligência e da memória. Eles se lembram da localização de fontes de alimento e água, por exemplo. Assim como o homem e o chimpanzé, seu cérebro também cresce ao longo da vida.

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Polvo

Animais superdotados: polvo
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Junto com a aranha, tem o maior cérebro entre invertebrados, por menor que seja se comparado ao dos vertebrados. Dois terços de seus neurônios estão nos tentáculos. Além de enxergar bem, o polvo tem boa capacidade de tomar decisões. Pode abrir potes com tampa de rosquear e até apagar a luz do aquário à noite. Além de adivinhar o campeão da Copa do Mundo, é claro.

Baleia

Animais superdotados: baleia
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Um cérebro de cerca de 10 kg parece muito. Mas se considerarmos que baleias podem passar de 10 toneladas, a proporção entre massa cerebral e corporal do animal é 0,1%, muito menor que a do homem, que é de quase 2%. Mas, mesmo com um cérebro pequeno para suas dimensões, as baleias são bichos sofisticados, que se comunicam com muitos sons e podem aprender, ensinar e cooperar.

 

Fontes Gustavo Beolchi, biólogo e autor do material didático de biologia do curso Anglo; Instituto de Estudo de Mamíferos Marinhos, Estados Unidos; Instituto de Pesquisa Tropical Smithsonian, Panamá; Reef Quest – Centro de Pesquisas de Tubarões, Canadá; Sociedade de Mamalogia Marinha, EUA; Universidade de Kyoto, Japão.

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