Até agora, pensava-se que o homem não produzia anticorpos contra o vírus da hepatite C. Assim, a doença levaria à morte pela inflamação crônica do fígado. Mas um estudo demonstrou que estes anticorpos existem. Só que o vírus não pára de se transformar e, assim, fura a barreira de defesa criada pelo corpo. A pesquisa foi realizada no Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, nos Estados Unidos, com três chimpanzés infectados com o vírus e com o sangue de uma pessoa contaminada. A conclusão é desanimadora: a vacina contra a hepatite C tem de conseguir combater um inimigo capaz de se adaptar com uma rapidez incrível.