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Barraca espacial

Bilionário americano coloca estação espacial inflável em órbita por conta própria. E diz que ·e o primeiro passo para a construção de um.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 31 ago 2006, 22h00

Salvador Nogueira

Você gosta de acampar? Então imagine ir para uma das “barracas” projetadas pelo magnata Robert Bigelow. Em primeiro lugar, elas ficam em órbita, girando em torno da Terra a 28 mil km/h. Em segundo, elas são infláveis – apenas um tecido separa você do vácuo. O americano é audaz: ele afirma que, num futuro próximo, vai dar para construir hotéis orbitais de luxo a partir de módulos infláveis. Se você achou absurdo, saiba que a idéia de ambientes assim no espaço é uma velha aposta da Nasa. A agência espacial chegou a cogitar seu uso para uma missão tripulada a Marte (conceito conhecido como “TransHab”, corruptela de “habitat de trânsito”). As vantagens do sistema são óbvias. Para começar, só se pode colocar em órbita algo que caiba no topo de um foguete, certo? Um compartimento inflável, que fica dobrado no lançamento e só infla no espaço, é uma excelente solução. Além do mais, a idéia economiza em peso – um módulo inflável é bem mais leve que um compartimento tradicional, como os que estão acoplados hoje na Estação Espacial Internacional. Tudo muito bonito, mas tem um probleminha: como produzir um tecido inflável que resista à pressão atmosférica terrestre do lado de dentro, com o vácuo do espaço do lado de fora? Bigelow desenvolveu, depois de investir 75 milhões de dólares, o que ele acredita ser a solução. O material é composto do velho conhecido kevlar, usado em coletes à prova de balas, e vectran, uma fibra polimérica. O teste de fogo da tecnologia começou no último dia 12 de julho, quando um míssil balístico russo adaptado como lançador de satélites levou a primeira espaçonave desenvolvida pela Bigelow Ae-rospace à órbita terrestre. “Em 2000, eu anunciei a meta de ter nosso pri-meiro complexo turístico no espaço em 2015”, diz Bigelow. “Podemos estar mais adiantados nesse processo”, complementa, sugerindo que seu hotel deve entrar em órbita já em 2012.

Melancia flutuante

Esta é a nave Genesis-1, da Bigelow Aerospace. Com 2,4 m de diâmetro e 4,5 m de comprimento, ela está em órbita desde julho. Os passageiros (na imagem maior) são cacarecos dos funcionários da empresa. Uma Genesis-2 deve subir até o começo de 2007, e desta vez qualquer um poderá mandar uma lembrancinha ao espaço – contanto que pague US$ 295.

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