Cientistas criam robô vivo – com células do coração de ratos
Criatura tem o formato de uma arraia e é controlada por pulsos de luz
O robô foi criado por cientistas de quatro universidades americanas (Harvard, Stanford, Illinois e Michigan), e tem o formato de uma arraia. Em cima do corpo dele, que é de borracha, há um esqueleto com fios de ouro e 200 mil cardiomiócitos – células cardíacas de rato, que foram modificadas geneticamente para responder a pulsos de luz. Quando bate luz, as células se contraem, fazendo a arraia robótica nadar. Foram mais de 100 protótipos, ao longo de quatro anos, até chegar ao robô. A versão atual tem aproximadamente 3 cm de largura, nada extremamente devagar (a 9 metros por hora, ou seja, 0,009 km/h) e só sobrevive numa solução de nutrientes – morre se for colocado em água comum. Apesar de tudo isso, funciona. E poderá dar origem, um dia, a músculos artificiais – com os quais será possível criar robôs biológicos muito mais ágeis e versáteis do que os atuais.
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