Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cientistas desenvolvem substância que impede o cocô de grudar na privada

O spray combate bactérias e ainda diminui drasticamente o consumo de água – você não precisa dar descarga duas vezes para limpar a louça.

Por Maria Clara Rossini
22 nov 2019, 18h43

Diga adeus à escovinha de privada. Cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma substância que deixa o interior da louça bem lisinho – o suficiente para o cocô deslizar perfeitamente e não deixar nenhuma freada de bicicleta para trás. 

A substância foi apelidada de LESS e é dividida em duas partes: a primeira camada fica em contato com a superfície da privada, enquanto um segundo revestimento de óleo de silicone é aplicado em cima dela. E aí que o cocô escorrega. No total, o produto demora cinco minutos para ser aplicado.

Mas por que os pesquisadores se interessariam em criar uma substância dessas? Não foi só para diminuir o nojinho das pessoas. O objetivo é reduzir o consumo de água no ao usar o banheiro. Afinal de contas, quem nunca deu descarga duas vezes seguidas para “limpar” melhor a privada?

Testes mostraram que substância reduz a aderência do cocô em 90% — nem os mais brabos deixam lembranças.

O cientistas se empenharam bastante nos testes. Eles usaram fezes (sintéticas e reais) de tamanhos e consistências diferentes para verificar a eficácia da cobertura deslizante. Os dejetos foram soltos a uma altura de 40 centímetros e inclinação de 45 graus na privada para simular o momento do bombardeio. 

O estudo mostrou que a cobertura também evita que as bactérias do cocô e do xixi se espalhem pela privada. No total, a substância dura 50 idas ao banheiro. Depois disso, ela precisa de um reforço.

A privada utiliza cerca de 10 litros de água por descarga. Segundo o pesquisador Tak-Sing Wong, autor do estudo, isso soma 141 bilhões de litros por dia, ou seis vezes mais que o consumo diário de água na África. Ele diz que espera que o novo produto possa amenizar o problema.

No entanto, a coisa não é tão simples assim. Em entrevista ao The Guardian, o professor Mark Miodownik, que trabalha com engenharia de materiais na University College London, diz que se preocupa com o destino dos químicos usados na cobertura e como eles podem impactar o meio ambiente se forem adotados em escala global.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.