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Cientistas encontram plutônio no fundo do mar

E ele não saiu de bombas atômicas nem de usinas nucleares; veio do espaço.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jul 2021, 17h58 - Publicado em 15 jul 2021, 10h35

O plutônio geralmente é produzido em reatores nucleares (isso é feito bombardeando átomos de urânio com os nêutrons que o reator produz) e usado como combustível em bombas atômicas. Mas ele também existe, em quantidades muito pequenas, na natureza – misturado às jazidas de urânio. Agora, foi encontrado no Oceano Pacífico. E não é daqui: segundo os cientistas que o encontraram, ele nasceu na fusão de duas estrelas, em algum lugar do cosmos, há 10 milhões de anos.

Pesquisadores de seis países coletaram uma amostra do fundo do mar (1), no Pacífico Equatorial, e a analisaram em laboratório. Ela continha plutônio-244: um tipo mais pesado e ainda mais raro de plutônio, que, ao contrário dos outros isótopos (plutônio-238, 239, 240, 241 e 242), não pode ser produzido em reatores nucleares.

Os cientistas também encontraram ferro-60, um isótopo raro e que pode ser formado pela colisão de duas estrelas – por isso, essa é a origem mais plausível dos fragmentos dele e do plutônio-244, que teriam viajado pelo espaço até cair na Terra. Outra possibilidade, considerada menos provável pelo estudo, é que os dois materiais tenham surgido em uma supernova, ou seja, a explosão de uma estrela.

Fonte 1. 60Fe and 244Pu deposited on Earth constrain the r-process yields of recent nearby supernovae. T Yamagata e outros, 2021.

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