Como os gatos ganharam o mundo
Eles surgiram na África e, com uma boa ajuda do homem, se espalharam pelos continentes em menos de 10 mil anos
10000-200 a.C.
Datadas de 9 mil anos, ossadas de gatos enterradas com humanos foram encontradas na na ilha de Chipre, no Mediterrâneo. Mas a domesticação ocorreu antes disso, provavelmente entre as aldeias que originaram o Egito e no Oriente Médio. Eles chegaram a Roma logo depois da fundação da cidade, no século 8 a.C., vendidos como animais de estimação ou caçadores de ratos.
200 a.C.-1400
Onde houvesse um navio de partida, lá estavam eles para proteger alimentos da presença de ratos. Acompanharam a rota da seda para o leste, cristãos, mulçumanos e budistas em suas missões pelo mundo. Por volta do ano 100, alcançaram o sul da Rússia e o norte da Europa. Mil anos depois, os gatos já estavam no Sudeste Asiático e até no Japão.
1400-1850
Com as grandes navegações, os gatos chegaram a mares nunca antes navegados. Até hoje, gatos de Nova York, por exemplo, são parecidos com os das regiões que colonizaram essa cidade, como Amsterdã. A separação geográfica também deu origem a raças americanas. Em meados do século 17, já havia gatos em quase todos os cantos do planeta.
1850-1950
Na Europa e nos Estados Unidos, os gatos voltaram a ter o status de alguns séculos atrás. Começavam os concursos de beleza. E os cruzamentos para produzir raças ou resgatar características originais das quase extintas. Gatos que já existiam havia séculos, como o birmanês e o norueguês da floresta, foram reconhecidos e catalogados.
1950 até o presente
Até então, as raças de gatos tinham pouquíssima diferença entre si. Com a seleção artificial e os estudos de genes e mutações, criadores desenvolvem gatos fora do comum, como o sphynx, gato sem pelos, e o munchkin, de pernas tão curtas, como um cão daschund. Hoje, o gato conquistou o patamar de animal doméstico mais numeroso do mundo.