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Confira a entrevista da SUPER com Michio Kaku, cientista e autor do livro “Física do Futuro”

Loja de órgãos humanos, carros flutuantes e um software que impeça os outros de ler seus pensamentos. Tudo isso soa como ficção científica, mas não passa de ciência. É o que afirma o cientista Michio Kaku em seu novo livro Física do Futuro.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h54 - Publicado em 9 set 2012, 22h00

Ana Lúcia Souza

A partir de mais de 300 entrevistas com a nata da ciência mundial e visitas a laboratórios, o cientista Michio Kaku oferece previsões para a vida que nos aguarda em 2100. Veja a conversa da SUPER com o autor do livro “Física do Futuro”:

Se viajássemos numa máquina do tempo até 2100, como seria o mundo?
Em 2100, veremos nossos netos como deuses da mitologia grega. Pensaremos e objetos se moverão, coisas se materializarão, como se tivéssemos os poderes de Zeus. Seremos capazes de criar novos seres vivos. Mas isso trará novas complicações. Hoje, por exemplo, já temos o genoma completo do neandertal em um computador. Podemos trazê-lo de volta ao mundo. Mas aí vem outra questão: para onde mandar um bebê neandertal? Para o zoológico ou para Harvard?

Vamos ler pensamentos?
Hoje já temos um dispositivo que se acopla ao cérebro e que é capaz de identificar palavras individualmente. Isso é um passo importante nesse sentido. O que precisaremos é criar softwares que bloqueiem outras pessoas de lerem nossos pensamentos!

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Qual será o futuro do transporte?
A solução pode estar em superímãs. Com eles, veículos poderão simplesmente flutuar sobre o asfalto. Por que você coloca gasolina no seu carro? Para vencer a fricção. Sem fricção, um assopro é impulso suficiente para movimentar um carro. O desafio agora é fazer com que esses superímãs funcionem em temperatura ambiente [hoje eles só operam a temperaturas bem abaixo de zero].

No futuro, será mesmo possível fazer sexo por meio de aparelhos sensoriais?
Ainda não desenvolvemos nenhum tipo de aparelho que possa ser inserido no cérebro e estimule diretamente as áreas responsáveis pelo prazer sexual. Mas acredito que, independentemente dos avanços tecnológicos, humanos desejam criar vínculos com outros humanos. E isso nunca mudará.

Existem limites na engenharia genética?
Hoje podemos criar pele, ossos, narizes, válvulas cardíacas e até mesmo bexigas em laboratório. Mas órgãos complexos, como rins e cérebro, ainda são um desafio. Em breve, será possível injetar células-tronco diretamente no cérebro para que elas se integrem e formem novo tecido cerebral. O primeiro fígado estará disponível em aproximadamente 5 anos. Em 20 anos, conseguiremos projetar crianças geneticamente. E poderemos ter algo como uma loja de órgãos humanos. Talvez, em 50 anos, seja possível desvendar o segredo do processo de envelhecimento.

Qual é a carreira do futuro?
Carreiras bem-sucedidas serão aquelas que não podem ser executadas por robôs. Robôs não têm imaginação, criatividade, liderança, experiência ou talento. O cérebro não pode ser produzido em massa. Por isso, escrever uma música, um livro, criar uma obra de arte, uma nova teoria, fazer pessoas darem risada, essas são tarefas que não podem ser realizadas por robôs. São essas as pessoas que terão trabalho garantido no futuro.

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