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Descobriram o botão de liga e desliga dos bebês chorões

E você não pode desligá-lo. 17 mil neurônios controlam o choro de ratinhos de laboratório – e algo parecido provavelmente acontece com o ser humano

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 set 2017, 18h23

Seu bebê é do tipo que chora a noite todinha? Você não dorme há três meses? Você já tem mais olheiras que bochechas?

Seus problemas (não) acabaram! Um artigo científico publicado no mês passado encontrou a origem do choro no cérebro de filhotes de rato. Os berros são vocalizações instintivas, ordenadas por 17 mil neurônios do rombencéfalo – uma região primitiva do cérebro que é responsável pela respiração, o equilíbrio e a coordenação motora, entre outras habilidades básicas para a sobrevivência de qualquer animal. E é bem provável que um mecanismo parecido controle o choro nos bebês humanos.

Esse pequeno grupo de células tem uma associação notável com o controle de velocidade da respiração. Segundo os pesquisadores do Centro Max Delbrueck de Medicina Molecular em Berlim, na Alemanha, ratos de laboratório que são modificados geneticamente para ter problemas nessa região específica do sistema nervoso param de chorar. De vez.

Não chega a ser surpreendente. Afinal, para emitir sons precisamos controlar nossa respiração. E bebês precisam emitir sons para sobreviver, o que torna o tipo de respiração necessária para chorar uma adaptação evolutiva muito útil – digna de ficar “instalada” em uma região primitiva do cérebro. Durante o experimento, os ratinhos que não eram capazes de fazer barulho foram esquecidos com frequência por suas mães do lado de fora do ninho – não só porque não conseguiam chamá-las, mas também porque elas encaravam a incapacidade de vocalizar como uma deficiência grave em suas crias.

“Nós suspeitamos que os chamados sejam um sinal que indica aptidão e saúde. Foi uma descoberta impressionante”, afirmou Carmem Birchmeier, uma das autoras do estudo, ao New York Times. “A mãe podia ver os filhotes e cheirar os filhotes, mas sem as vocalizações, era como se eles não existissem.”

“Os ratos mudos também são um modelo para investigar a importância da vocalização para as interações entre mães e bebês”, afirmou em comunicado Luis Hernandez-Miranda, outro autor.

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