Duas estruturas cerebrais minúsculas estão dando pistas sobre o mistério do sono aos pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Elas formam o chamado relógio biológico dos macacos e não passam de um aglomerado de 8 000 a 10 000 células, menor que a cabeça de um alfinete. Supostamente semelhante ao dos humanos, esse relógio funciona como um despertador: acorda o individuo após determinado tempo de sono. Os cientistas estão estudando o comportamento de bichos normais e de outros que sofreram cirurgia de extração do relógio. Nos macacos normais, o despertador interno toca, quase sempre, em torno de oito horas depois do adormecer. Os bichos desprovidos do relógio celebral, porém vivem perdendo a hora de acordar sua media de sono sobe para doze horas. A experiência também constatou que esse relógio dos macacos aponta apenas o momento de despertar, nunca o de dormir. Ou seja, alguma outra estrutura, ainda desconhecida, detonaria o sono.