Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Drone registra mais de 60 mil tartarugas no mar da Austrália; veja vídeo

Região é o maior local de reprodução conhecido da espécie, que está ameaçada de extinção por causa da ação humana.

Por Bruno Carbinatto
11 jun 2020, 15h39

Uma equipe de cientistas australianos registrou, através de vídeos feitos por drones, cerca de 64 mil tartarugas verdes próximo à Ilha Raine, na Grande Barreira de Corais da Austrália. As imagens, gravadas em dezembro e divulgadas agora, mostram o maior local conhecido de reprodução das tartarugas marinhas.

A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é uma espécie encontrada em regiões tropicais e sub-tropicais e considerada em risco de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Entre as causas que colocam os animais sob risco estão a caça desenfreada, a poluição de praias que servem como ninhos para seus ovos e a captura acidental em redes de pesca de peixes. 

Por esse motivo, cientistas vêm acompanhando de perto os números de membros da espécie. Recentemente, a equipe de pesquisadores do Departamento de Meio Ambiente e Ciência do estado australiano de Queensland publicou um artigo descrevendo o uso de drones como o método mais eficaz para contar as espécimes. Antes, a equipe utilizou uma tinta atóxica para marcar os cascos das tartarugas quando elas se aglomeravam em terra firme, permitindo fazer contagens periódicas no oceano através de observações diretas, feitas em de barcos – mas o método se mostrou bastante falho, já que havia um número muito grande de tartarugas para se contar no olho.

Continua após a publicidade

A nova técnica permitiu provar que a região é de fato o maior local de reprodução de tartarugas marinhas conhecido. Segundo os cientistas, as tartarugas passam a maior parte do tempo nas águas, onde se alimentam, mas sempre migram de volta às mesmas praias que nasceram para colocar seus ovos enterrados nas areias.

Apesar de o vídeo trazer uma bela visão da natureza, nem tudo é positivo. Em entrevista à CNN, o pesquisador Andrew Dunstan contou que, durante o processo, a equipe identificou que a reprodução das tartarugas não estava acontecendo tão bem como deveria para um grupo de indivíduos tão grande. As razões ainda não estão totalmente claras, mas um motivo encontrado pelos cientistas foi que as praias onde os ovos são colocados estavam alagando mais frequentemente. A equipe também disse em comunicado à imprensa que está intervindo na ilha para protegê-la e tornar o habitat mais amigável para a reprodução dos répteis.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.