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É possível prever o futuro?

Teria a mente humana a habilidade de viajar no tempo e enxergar acontecimentos que ainda estão por vir?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 23 jul 2009, 22h00

Tânia Nogueira

Como tinha previsto a própria morte, Nostradamus cuidou pessoalmente de todos os detalhes de seu sepultamento. Conforme sua vontade, foi enterrado em pé na parede de uma igreja e, dentro da sepultura, foi colocada uma placa metálica com uma data inscrita. Isso foi em 1566. Em maio de 1791, durante a Revolução Francesa, um grupo de soldados bêbados abriu sua sepultura e, junto aos ossos, encontrou a placa. Nela estava escrito: maio, 1791.

Esta é só uma das fantásticas histórias contadas a respeito do médico, astrólogo e esotérico francês. Ele é o caso mais famoso do que hoje se define como uma pessoa com capacidade de precognição, ou seja, premonição, prever os acontecimentos do futuro. Altamente erudito, Nostradamus escreveu suas profecias em linguagem cifrada, nada fácil de se entender. Mas seus intérpretes juram que ele não errou uma, que previu a Revolução Francesa, o aparecimento de Napoleão, Hitler, o assassinato de Kennedy. Dizem também que ele previu a terceira guerra mundial e a chegada do anticristo.

Na verdade, há uns anos diziam que ele teria previsto a terceira guerra para 1999. Como não foi, ninguém mais fala nisso. As interpretações mudaram, falam apenas que o mal virá do céu, que haverá um período longo de desgraças e depois tudo se estabilizará.

O quanto há de verdade por trás do mito de Nostradamus é difícil de dizer. Mas ele não foi o único que dizia ter capacidade de ver o futuro. Há outros casos famosos como o do argentino Benjamin Solari Parravicini, que teria previsto a criação do coração artificial e a ocupação de Paris pelos nazistas. O mundo está cheio de pessoas que dizem ter esse dom. E alguns cientistas tentam criar experiências para testar a veracidade desse poder. No Instituto de Pesquisas Bay, em Palo Alto, na Califórnia, por exemplo, foi feito um estudo em que duas pessoas tinham de adivinhar, com dois dias de antecedência, uma etiqueta que lhes seria mostrada. Em 12 tentativas, eles acertaram 11.

 

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