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Está com um bloqueio criativo? Ouvir música alegre pode ajudar

Voluntários de um estudo holandês se deram melhor em testes que exigiam pensamento "fora da caixa" quando estavam ouvindo músicas felizes

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 set 2017, 19h46 - Publicado em 6 set 2017, 19h45

Às vezes é muito difícil começar um texto. A gente aqui na SUPER entende essa falta de inspiração como ninguém – afinal, nós trabalhamos em um lugar chamado “redação”.

Notícia boa: a ciência afirma ter achado a cura para o bloqueio criativo. Um pesquisador da Universidade Radboud, na Holanda, colocou 155 voluntários na faixa dos vinte anos para resolver problemas ao som de várias peças de música erudita – classificadas de acordo com a capacidade de despertar alegria, tristeza, calma ou ansiedade.

Esses exercícios eram feitos em um ambiente isolado, em que que o único estímulo sonoro era a própria música. Cada um buscava avaliar a capacidade de resolução de problemas dos voluntários seguindo uma de duas linhas de raciocínio possíveis – o pensamento convergente e o pensamento divergente.

Grosso modo, pensamento convergente é quando você concentra sua atenção em chegar à melhor solução possível para um problema com os recursos disponíveis. Em um dos três testes que foram feitos, os participantes precisaram conectar três palavras que aparentemente não tinham relação entre si com uma quarta palavra que desse sentido ao conjunto.

Já o pensamento divergente é necessário para dar um grande número de usos e aplicações a um objeto que, inicialmente, só teria uma. No teste, o objeto em questão era um tijolo, e os participantes precisavam pensar em maneiras de usá-lo que não fossem construir um casa ou um prédio.

Os pesquisadores concluíram que nenhuma forma de música é capaz de melhorar o desempenho em testes de pensamento convergente. Por outro lado, a pontuação média dos participantes que fizeram o teste de pensamento divergente ouvindo músicas classificadas como felizes pelos pesquisadores foi de 76 a 94. Você pode ver detalhes no artigo científico.

Se você se interessou pela trilha sonora, é bom começar a tirar o pó das partituras: As Quatro Estações, de Vivaldi, foi uma das peças usadas nos testes. Mas conhecer os clássicos, nesse caso, é o de menos. Quando você travar no trabalho, ponha Come on Eileen para tocar e seja literalmente feliz.

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