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Existe um jeito mais eficiente de esquentar água

Cientistas descobrem uma maneira mais rápida e eficiente de controlar a fervura da água

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h05 - Publicado em 16 Maio 2016, 21h15

Ao colocar uma panela cheia de água no fogo muito calor é perdido em forma de vapor. Mas um novo método de aquecimento promete potencializar a ebulição e dobrar a velocidade de transferência do calor gerado por ela.

Cientistas da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, conseguiram ajustar a criação e a liberação das bolhas de vapor usando nanomateriais. A nova técnica pode ser útil tanto para ferver água e criar vapor, como acontece nas caldeiras ou nos ferros de passar roupa, quanto para dissipar melhor o calor gerado por aparelhos elétricos e eletrônicos, evitando superaquecimentos.

Na prática, a descoberta parece mais simples do que colocar água pra ferver. Na superfície interna de uma panela elétrica, os pesquisadores imprimiram pontos de um polímero que repele água. Em seguida, imprimiram pontos de outro polímero, mas que atrai o líquido. Essa estampa de atração e repulsão permite que o interior da panela seja “programado” para criar mais ou menos bolhas. Quanto mais bolhas, mais perda de calor e quanto menos bolhas, mais energia retida.

Assim, quando há poucas bolhas, a água chega ao ponto de ebulição sem dissipar o calor em forma de vapor. O borbulhar da fervura em utensílios comuns acontece porque a água precisa de deformidades na superfície ou nos objetos imersos nela para formar a bolha. Pode ser uma ranhura, uma imperfeição no recipiente e até o macarrão que mergulhamos na fervura.

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Ao controlar os pontos de formação de bolhas por meio dos polímeros estampados na panela, os pesquisadores manipulam a fervura. A tecnologia permite regular a intensidade da transferência de calor da fervura para o ambiente. Isso melhoraria a eficiência das placas de caldeiras que geram energia elétrica e otimizaria destiladores da indústria química.

Outra possibilidade mais divertida é determinar os locais em que as bolhas se formam – como uma impressora. Tudo tão preciso que dá até para escrever com as bolhinhas. É a evolução da sopa de letrinhas.

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