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Metrô do tempo

Surpresas que os físicos reservam para o século XXI.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 31 jul 1999, 22h00

Em 1935, Einstein percebeu que suas equações sobre a Relatividade Geral mostravam a existência de um corpo celeste bizarro – o buraco de minhoca, um atalho cósmico que ligaria pontos superdistantes de um modo tal que, se alguém pudesse caminhar por ele, chegaria rapidamente à outra ponta. Por muito tempo, esses atalhos foram considerados ficção. Em 1995, porém, o respeitado físico americano Kip Thorne mostrou que eles não só poderiam existir como também vislumbrou a possibilidade de serem feitas viagens no tempo através deles. O assunto ainda é teórico e polêmico, mas promete manter aquecido o cérebro dos especialistas.

Matéria versus antimatéria

Nas entranhas do superacelerador de partículas LHC, em Genebra, na Suíça, previsto para funcionar em 2005, deverá estar a resposta para uma das perguntas mais intrigantes da Física: por que o Big Bang formou mais matéria do que antimatéria, já que, em princípio, as duas deveriam ter sido criadas na mesma proporção? Em 1966, o físico russo Andrei Sakharov (1921-1989) sugeriu uma explicação. Segundo ele, foram formadas 1 bilhão e uma partículas de matéria contra 1 bilhão de antimatéria. Portanto, tudo o que existe seria resultado dessa única partícula que sobreviveu à aniquilação geral no início do Universo – já que a matéria e a antimatéria se destroem quando entram em contato. O LHC, ao recriar as condições do Big Bang, poderá explicar por que o Universo existe.

Mistério cósmico

Tudo o que os astrônomos conseguem ver – e não é pouco – não passa de 10% da massa do Universo. Os outros 90% são invisíveis. Essa imensidão é chamada de matéria escura, mas ninguém sabe do que ela é formada. Alguns acreditam que seja de neutrino, partícula tão pequena que tem a capacidade de atravessar a Terra sem se chocar com nada. Para decifrar o mistério, é preciso saber se o neutrino tem massa. Os físicos desconfiam que sim. Para isso construíram enormes detectores dessas partículas, como o Superkamiokande, um tanque de 50 000 litros de água, no Japão. O estudo desses fantasmas minúsculos poderá nos dizer o que mais há por aí.

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