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Na meia-idade, mas longe do fim

Para publicar todas as fotos já batidas pelo Telescópio Hubble, seriam precisos quase 2 milhões de edições da SUPER.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 31 Maio 1998, 22h00
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  • Thereza Venturoli

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    O Hubble está fazendo oito anos. Um balanço rápido das realizações do telescópio espacial mostra por que ele é considerado um prodígio tecnológico. Desde seu lançamento, o Hubble percorreu quase 2 bilhões de quilômetros em torno do planeta – treze vezes a distância da Terra ao Sol. Bateu 120 000 fotos de cerca de 10 000 alvos. As informações coletadas somam 4,5 terabytes. Isso quer dizer que, se a SUPER publicasse todas as imagens captadas pelo telescópio, seria necessário 1,8 milhão de edições da revista. Cientistas do mundo todo publicaram mais de 1 700 trabalhos científicos sobre observações do supertelescópio, em alguns dos grandes temas da Astronomia e da Cosmologia. O Hubble participou da polêmica sobre a idade do Universo, fotografando galáxias distantes e estrelas muito brilhantes. As misteriosas explosões de raios gama – os fenômenos mais violentos do Cosmo – também não escaparam da lente de seus equipamentos. Teve, ainda, uma visão privilegiada dos nossos vizinhos. Assistiu à formidável queda do cometa estilhaçado Shoemaker-Levy 9 em Júpiter. Descobriu uma descomunal cratera no asteróide Vesta e observou como Saturno aparece em infravermelho, refletindo o calor solar em suas nuvens (veja abaixo). Projetado para funcionar por pelo menos quinze anos, o Hubble está na meia-idade. E a Nasa já tem uma lista de instrumentos, mais potentes ainda, para colocar no ar (ou melhor, acima do ar), na próxima década. Mas isso já é outra história.

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    Um mundo nevoento e multicolorido

    As cores, que são falsas, indicam a estrutura da atmofera de Saturno

    O azul indica uma atmosfera clara debaixo das densas nuvens de cristais de amônia.

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    Esta mancha é Tétis, o quinto maior satélite de Saturno.

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    A região escura no pólo sul é um buraco na camada de cristais de amônia.

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    O ponto esverdeado na borda do planeta é Dione, a quarta maior lua de Saturno.

    O vermelho e o abóbora são as nuvens mais altas.

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    O verde e o amarelo mostram uma névoa sobre a camada de nuvens mais pesadas.

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