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Não, as girafas brancas, mortas por caçadores, não eram albinas

Na verdade, elas possuíam uma condição chamada leucismo. Entenda.

Por Carolina Fioratti
12 mar 2020, 18h11

Duas girafas brancas que viviam no Ishaqbini Hirola Conservancy, unidade de conservação para animais selvagens no Quênia, foram encontradas mortas na última semana. Suspeita-se que elas foram vítimas de caçadores ilegais, que apresentam grande ameaça para a vida selvagem. 

De acordo com as ossadas, a mãe e seu filhote, de apenas sete meses, morreram no final de 2019. A mãe girafa foi vista pela primeira vez em 2017 com outro filhote, que agora deve estar vivendo pela natureza. Ele representa a única fêmea do tipo da região – e talvez a última do mundo. Essas girafas da espécie Giraffa reticulata estão na lista de animais ameaçados da União Internacional para Conservação da Natureza – independente de sua coloração. Confira o vídeo do primeiro encontro:

Mas uma dúvida que muitos tiveram foi a seguinte: por que chamar as girafas de brancas, e não de albinas? 

Na verdade, elas apresentam uma condição genética chamada leucismo, causada por um gene recessivo. O que acontece é que suas células da pele não produzem pigmento. Mas, diferente do albinismo, alguns outros órgãos, como os olhos, podem apresentar coloração escura. Se você reparar bem no vídeo, os pelos da cauda dessas girafas não são totalmente brancos.

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O leucismo também exige menos cuidados. A luz do Sol não é um problema para os portadores, diferente dos albinos, que não toleram uma longa exposição a ambientes ensolarados. 

Outros animais também possuem a condição. Porém, ela é extremamente rara em girafas, e era isso que as tornavam tão especiais. Fora essa família do Quênia, outra girafa branca só foi vista em 2016, no Parque Nacional Tarangire, na Tanzânia.

Há 30 anos, contávamos com cerca de 36 mil girafas na natureza. Hoje, a Fundação de Conservação do animal estima que existam apenas 15.780 – uma queda de mais de 50%. 

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