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O prazer em suas mãos

De pecado mortal e praga anti-social, nos últimos50 anos, a masturbação passou a ser aceita como uma prática natural e saudável. Por que, então, ainda somos cheios de dedos para tocar no assunto?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 31 jan 2004, 22h00

Marcos Nogueira

Hora do recreio. Em um canto do pátio, três meninos de 11 anos tentam se esquivar dos olhares dos outros. Eles riem, cochicham e não percebem a aproximação de um garoto nos seus 15 anos. Flagradas, as crianças ruborizam. Escondem precariamente o motivo da reunião secreta, uma revista de mulheres nuas. O rapaz mais velho percebe o constrangimento. Escondendo o sorriso, assume um ar paternal e diz ao trio:

– Vocês sabiam que isso dá pêlo na palma da mão?

Os três meninos se entreolham e trocam risadas nervosas até que um deles, quase sem perceber, fixa o olhar na palma da mão direita. Era a deixa de que os outros precisavam. Sob a liderança do adolescente, começa um espetáculo de humilhação pública do jovem masturbador. Ele não tem nada a fazer senão engolir as gargalhadas de toda a escola e torcer – em vão – para que no dia seguinte os colegas já tenham apagado o episódio da memória. Até ingressar na faculdade, o garoto será conhecido pelo apelido “Mãozinha”.

A cena acima é fictícia e exagerada, mas não impossível. Os mitos sobre a masturbação estão enfraquecidos, porém ainda não caíram. Até o século 19, a lenda da mão cabeluda tinha o aval da comunidade médica. E esse era um dos “efeito colaterais” mais brandos que se atribuíam ao sexo solitário. A lista de doenças masturbatórias era imensa: tuberculose, loucura, cegueira, anemia, envelhecimento precoce, calvície e epilepsia são apenas algumas delas. A invalidez e a morte eram o destino de quem ousasse tocar a si próprio.

Culpe Onã. Na narrativa bíblica, o personagem é fulminado por Deus como castigo pelo delito de “derramar a semente no chão”. O texto não diz se Onã era um masturbador ou não (seu pecado mais provável foi o coito interrompido), mas a parábola é clara: sexo deve servir só para procriação. E não há prática sexual menos procriativa que a masturbação. Eis por que Onã, o anti-herói do Gênesis, se tornou substantivo comum – onanismo e onanista ainda são termos usados para designar, respectivamente, a masturbação e o masturbador. Pode olhar no Aurélio.

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O mito de Onã reflete a conduta dos judeus de 4 mil anos atrás. Ocorre que, no que se refere à sexualidade, elas mudaram relativamente pouco até o 17º século da era cristã – não é por acaso que se fala tanto na tal moral judaico-cristã. Foi somente no século 18 que o pensamento religioso começou a ser substituído por uma visão de mundo mais racional e científica. Seria de se intuir que essa guinada aliviasse a barra dos masturbadores. Mas não foi bem assim.

Na opinião do historiador americano Thomas Laqueur, da Universidade da Califórnia em Berkeley, aconteceu justamente o oposto. Segundo ele, o monstro da culpa nasceu na modernidade. “É uma criatura do Iluminismo”, escreve Laqueur no livro Solitary Sex – A Cultural History of Masturbation (“Sexo Solitário – Uma História Cultural da Masturbação”, inédito no Brasil). Com a religião de fora, já não bastava uma ordem divina para reprimir um ato socialmente abominável como a masturbação. Então, diz o historiador, surgem os pêlos na mão e toda sorte de justificativas pseudocientíficas para condenar o hábito. A tolerância só viria no século 20, com o surgimento da psicanálise. Com a revolução de costumes dos anos 50 e 60, a masturbação começaria a ser aceita.

Atualmente, nenhum cientista sério acredita que a masturbação possa causar doenças. O monstro de antigamente agora é tratado como uma coisa natural, algo indispensável para o desenvolvimento da personalidade. Virtualmente toda a humanidade já se masturbou em algum momento da vida, mesmo que alguns nem se lembrem disso (exames de ultra-som mostraram fetos estimulando os genitais dentro do útero materno). Se todo mundo faz, por que a masturbação ainda é motivo de angústia, culpa e censura social?

A GÊNESE DO PECADO

A masturbação sempre foi um assunto incômodo, em maior ou menor grau, desde que os humanos começaram a se organizar socialmente – em especial a masturbação masculina. A mulher, até três séculos atrás, detinha um status muito pouco abonador. Se fora gerada a partir de uma costela de Adão, a fêmea era uma cópia malfeita do macho. Supunha-se que o esperma guardasse tudo de que se precisava para gerar uma pessoa. Em uma comparação com o mundo vegetal, o esperma seria a semente – daí a palavra “sêmen” – e à mulher restaria o papel de vaso. Não bastasse, havia a crença de que o sêmen era esgotável. Portanto, é compreensível que o costume de ejacular ao vento já tenha nascido com péssima reputação. Já os hábitos solitários das mulheres gozavam de pouca ou nenhuma atenção da sociedade.

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Esse contexto nos remete de volta a Onã. O episódio é narrado no Gênesis, o primeiro livro do Velho Testamento. Er, irmão mais velho de Onã, é eliminado por Deus em circunstâncias não explicadas. Cabe a Onã, então, a missão de gerar um descendente de seu irmão. Mas quando está com Tamar, viúva de Er, Onã opta por derramar o sêmen na terra. Pronto: mais uma vítima fatal da ira divina.

Se Onã se masturbou ou não é irrelevante. Seu crime foi ameaçar uma linhagem que geraria Davi, Salomão e, mais adiante, Jesus (a mancada seria remediada por Judá, pai de Onã, que se encarregou de engravidar Tamar). “O grande pecado da masturbação é o fato de ela ir na contramão da reprodução”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, da Universidade de São Paulo. “Por isso, não existe nenhum grupo social que a encoraje.” Entre os antigos hebreus, qualquer modalidade sexual que não resultasse em filhos era condenada. De acordo com Laqueur, no hebraico antigo, nem sequer existia palavra para designar o sexo solitário. Tocar a própria genitália era vedado aos homens até na hora de urinar. “Na tradição judaica, o pênis já nasce impuro. Tanto que é preciso tirar um pedaço dele na circuncisão”, afirma o médico e escritor Moacyr Scliar, que prepara um romance chamado O Irmão de Onã. “A rejeição da masturbação é um traço da cultura judaica e, por conseqüência, também da cristã”, diz.

Qual não foi o escândalo entre os judeus quando a Palestina foi invadida por povos helênicos, de notória permissividade sexual. “Um dos motivos de os judeus terem resistido tão fervorosamente à ocupação grega no século 3 a.C. foi o fato de os invasores serem adeptos de práticas como o homossexualismo”, diz Scliar. A masturbação, na sociedade helênica, não era propriamente condenada. Mas seus praticantes eram alvo de chacota na aristocracia. “Um cavalheiro não devia precisar se masturbar, dadas as alternativas sexuais que ele tinha à mão: escravos, prostitutas, mulheres de classes inferiores”, diz Laqueur. Masturbar-se era coisa de pastores de ovelhas, de escravos, de gente sem acesso a parceiros sexuais. O masturbador era digno de piedade e de riso.

Em Roma, a questão era vista mais ou menos da mesma maneira – a última forma de sexo a que se deveria recorrer. Pelo menos até a ascensão do catolicismo. A Igreja, cujos valores nortearam a sociedade ocidental por toda a Idade Média, classificou a masturbação como pecado mortal. Mas era apenas um pecado a mais em um universo em que qualquer tipo de prazer era proibido. Para alguns, não ficava de fora da lista negra nem o sexo marital com a finalidade única de procriação. “Sempre ocorre com excitação e prazer, que não existem sem pecado”, escreveu no século 12 o teólogo Huguccio.

Assim, na escala de premência dos guardiães da castidade, a masturbação ficava aquém de uma infinidade de delitos: adultério, sodomia, incesto, fornicação… Além do mais, não convinha ao clero usar a mão de ferro na repressão ao sexo solitário – embora não fosse admitido abertamente, ele era uma válvula de escape da tensão sexual que pairava nos corredores dos mosteiros. Ironicamente, a reputação de “vício dos padres” foi um dos argumentos usados pela patrulha antimasturbatória que surgiria no século 18.

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SURGE A DOENÇA

Nos cafés de Londres, por volta de 1710, podia-se comprar vários folhetos sobre doenças. Tais publicações eram pretexto para veicular anúncios de tônicos e elixires elaborados por charlatães que faturavam alto em cima da ignorância alheia. Uma brochura anônima sobre um doença inédita destacou-se das demais: Onania ou o Pecado Infame da Desonra de Si Mesmo e Suas Terríveis Conseqüências para Ambos os Sexos, com Conselhos Morais e Físicos Endereçados Àqueles Que Já Sofreram os Prejuízos Desse Hábito Abominável. O impacto dessa obra seria tão grande quanto o título.

Onania – que garantiu ao pobre Onã uma indesejável notoriedade – desvelava os supostos malefícios do “vício secreto”, que até então havia sido ignorado. A Igreja já não apitava tanto na vida das pessoas, o que permitiu que a sexualidade se manifestasse mais abertamente. A pornografia ganhara espaço nas artes, como se percebe nos quadros que ilustram esta reportagem. Mulheres conquistaram uma importância social maior. E, sim, elas se masturbavam. Onania captou tais mudanças e tratou a masturbação feminina com o mesmo tom condenatório antes só dirigido aos rapazes. Um de seus episódios narra a história de duas freiras que, de tanto se masturbarem, desenvolveram clitóris do tamanho de pênis masculinos.

Para uma época sem rádio, TV ou internet, Onania foi um sucesso editorial espetacular. Começou com 2 mil cópias pagas pelo autor – que, segundo o historiador Thomas Laqueur, era um pornógrafo chamado John Marten – e, em meio século, teve 24 edições em toda a Europa. Aquele punhado de teorias preconceituosas arrebatou o suíço Samuel Tissot, que em 1760 publicou L’Onanisme (“O Onanismo”), fenômeno ainda maior de vendas: 35 edições em francês e 61 em outras línguas. De novo, lia-se uma sucessão de contos sobre gente que caíra em desgraça física e moral devido à masturbação. Mas, agora, quem escrevia era um dos doutores mais respeitados do continente europeu, primeiro-médico do rei da Inglaterra e amigo de figurinhas como o filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau – que, por sinal, agradeceu ao companheiro pelo alerta sobre os riscos do vício que o acometia.

Vale lembrar que, na época, a medicina apenas começava a se desviar de teorias formuladas na Antiguidade clássica. A curiosidade setecentista era imensa, só que empacava na precariedade do conhecimento biológico. O microscópio acabara de ser inventado, mas ainda não se descobrira grande utilidade para ele. A palavra “bactéria” simplesmente não existia. “Se alguém que se masturbava pegasse uma tuberculose, o mal era associado à masturbação”, afirma Moacyr Scliar. “Havia a idéia de que a emissão de esperma exauria o indivíduo.”

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No que tocava às mulheres, a masturbação era tratada de forma ambígua. Havia a execração do hábito, considerado uma afronta à ordem sexual estabelecida. Curiosamente, porém, a estimulação genital era largamente praticada por médicos para o tratamento daquilo que se chamava de histeria – as oscilações de humor provocadas por insatisfação sexual. “Quando, afinal, a mulher tinha um orgasmo, ele era encarado como uma crise histérica”, diz a psiquiatra Carmita Abdo. Tal procedimento médico foi a semente da indústria de brinquedos masturbatórios destinados ao público feminino. “No começo do século 20, houve um boom de aparelhos destinados a poupar os médicos do tédio de massagear a genitália de mulheres histéricas: vibradores elétricos, máquinas hidroterápicas, tudo vendido nos catálogos das lojas de departamento”, afirma Laqueur.

As teorias médicas disparatadas eram o sustentáculo da condenação moral. Mas por que a masturbação foi alvo de uma artilharia tão pesada justamente no chamado Século das Luzes? Na opinião de Laqueur, porque representa o lado negro da autonomia tão enaltecida pelos intelectuais de então. O pensamento iluminista valorizava o indivíduo, desde que este fosse uma engrenagem da máquina social. Na masturbação, o indivíduo se isola, não produz nada de útil para os outros, não está sujeito ao controle da sociedade. Para o filósofo alemão Immanuel Kant, masturbar-se era “abraçar a animalidade nua”. Essa visão prevaleceria até a virada do século 20.

FREUD EXPLICA?

A lenta demolição dos mitos sobre a masturbação começou com a descoberta das causas verdadeiras de doenças atribuídas ao tal onanismo. No início do século 20, já eram poucos os médicos que levavam a sério as fábulas de terror propaladas por Samuel Tissot. O problema persistia, mas agora se instalava na mente do masturbador. Nessa época, causavam furor as idéias de um médico austríaco chamado Sigmund Freud.

Para Freud, não havia nada de anormal na masturbação. Bem, desde que ela fosse praticada durante a infância. “No contexto da época, isso era revolucionário”, afirma a psiquiatra Carmita. O pai da psicanálise julgava que o amadurecimento sexual envolvia necessariamente o abandono da masturbação em favor do sexo a dois. O adulto que insistisse no ato era imaturo e padecia da culpa gerada pelo comportamento inadequado. A teoria freudiana chegou a traçar um quadro particularmente infeliz para as mulheres. Ao atingir a idade adulta, elas deveriam transferir seu centro de prazer do clitóris – um órgão erétil, uma referência masculina – para a vagina, onde residiria a verdadeira sexualidade feminina. Assim, uma mulher que se masturbasse com estimulação clitoridiana não somente seria imatura: teria problemas de identidade sexual.

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Apesar dos pesares, a visão de Freud foi um avanço e tanto. “A amplitude da interpretação freudiana abriu avenidas largas de política sexual”, escreve Laqueur. De acordo com o autor, essas avenidas foram niveladas no fim dos anos 40 e início dos 50 com os relatórios do biólogo Alfred Kinsey – um sobre o homem, outro sobre a mulher – e asfaltadas em 1966, ano do lançamento de A Resposta Sexual Humana (esgotado no Brasil), de William Masters e Virginia Johnson. Esses estudos traçaram perfis inéditos da população americana. Obviamente não se restringiam à masturbação, mas deram uma mãozinha para reabilitar o sexo solitário. Kinsey observou que a masturbação era um hábito comum – em especial entre as mulheres. Masters e Johnson sustentavam que o prazer feminino poderia ser amplificado se elas incorporassem a masturbação às relações heterossexuais. Estava inaugurada a era do vale-tudo. Ou quase.

MITO DURO DE MATAR

No momento em que esta reportagem é escrita, a página de web dos New York Jacks, clube virtual de gays masturbadores, contabiliza 1 703 881 visitas. Outro site, dedicado a homens heterossexuais, adverte: “Não introduza seu pênis no aspirador de pó – ele pode ficar entalado”. Menções à masturbação estão no cinema e na TV. Vibradores de todos os formatos e tamanhos são vendidos em sex shops cada vez mais parecidas com assépticas lojas de CDs. Cartazes de publicidade mostram mulheres em posições que insinuam o ato. Mais que uma prática inofensiva e saudável, a masturbação se tornou no século 21 um produto da indústria de bens de consumo. Mas será que a masturbação não oferece nenhum risco?

Aí surgem divergências. Laqueur diz que o uso do auto-erotismo como expressão da individualidade é legítimo e saudável. Carmita Abdo, da USP, afirma que a apologia da masturbação como uma sexualidade alternativa pode levar ao isolamento dos indivíduos. Do ponto de vista clínico, é consenso que o “sexo manual” não faz mal a ninguém. “É recomendado para todas as idades”, diz Moacyr. Para a saúde mental, no entanto, há quem veja situações de risco: “Se alguém se masturba porque não consegue parceiros e isso a incomoda, deve procurar ajuda”, diz Carmita.

Segundo ela, há casos em que o hábito realmente se transforma em um vício: o comportamento compulsivo faz com que a pessoa não se interesse pela procura de sexo a dois. “A masturbação não é a causa do problema, mas continuar a praticá-la não ajuda em nada”, diz a psiquiatra. Masturbar-se também é sinal de problemas se interferir na vida dos outros. É o que ocorre, por exemplo, quando alguém o faz em lugares públicos – quem nunca ouviu histórias sobre o infame “tarado do ônibus”?

Mas isso é exceção. A repressão da masturbação costuma causar mais transtornos que o ato em si, especialmente em crianças. O sexo solitário é a descoberta do próprio corpo, uma preparação para encarar a rotina sexual do futuro. Na visão de Carmita, a censura à masturbação é mais desvantajosa para as meninas. “Garotos encaram a questão com muito mais naturalidade, pois estão acostumados a tocar o pênis desde muito pequenos, mesmo que seja para urinar. As garotas só têm esse contato mais íntimo quando menstruam. Se lhes ensinarem que esse toque é sujo, isso poderá comprometer sua vida sexual.”

O.k., sabemos que a masturbação é uma coisa natural e, mais que isso, recomendável. Mas a página do Vaticano na internet insiste em chamá-la de uma “desordem grave, ilícita em si mesma” – uma versão light do pensamento medieval católico. Crianças que se masturbam continuam a ser alvo de piadas dos colegas e, não raro, a ser aterrorizadas pelos próprios pais. A historinha da mão peluda sobrevive. Por que os preconceitos ainda não caíram? O palpite de Carmita Abdo é um tanto lacônico: “Eles estão caindo, mas removê-los da memória das pessoas é um processo demorado”. Dois ou três séculos são quase nada quando se trata de demolir um mito bem construído.

Para saber mais

Na livraria:

Solitary Sex – A Cultural History of Masturbation, Thomas W. Laqueur, Zone Books, EUA, 2003

Elogio da Masturbação, Philippe Brenot, Rosa dos Tempos, 1997

Onanism, Samuel Tissot, Garland Pub, EUA, 1985

Human Sexual Response, William Masters e Virginia Johnson, Bantam, EUA, 1981

Na internet:

Site do Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo, https://www.portaldasexualidade.com.br

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