O caminho tradicional é concluir primeiro a graduação em física e entrar na astronomia só na pós-graduação. O único curso de graduação já especializado na área é oferecido pelo Observatório de Valongos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “De qualquer forma, é fundamental ter uma base sólida de física, pois a astronomia é a física dos objetos do céu”, diz Silvio Mello, diretor do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro. “Para quem estiver se graduando em física, as matérias optativas são uma boa forma de introdução à astronomia”, afirma Oscar Matsura, astrônomo do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. Já na pós-graduação, o aluno deve se especializar em alguma das principais disciplinas dessa ciência: a mecânica celeste, que aplica as Leis de Newton para estudar a gravidade, os movimentos orbitais e as colisões entre corpos celestes; a astrofísica, que estuda a estrutura física, a composição química dos astros e fenômenos como o magnetismo; ou a cosmologia, o estudo do universo como um todo. O campo de trabalho dos astrônomos é bastante restrito, já que se trata de uma ciência pura com pouca aplicação prática.
Para saber mais
Cursos de formação de astrônomos Graduação
Observatório de Valongos (UFRJ): (21) 263-0685
Centros mais importantes para pós-graduação
Instituto Astronômico e Geofísico (USP): (11) 3818-4713
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (São José dos Campos): (12) 345-6812
Observatório Nacional (Rio de Janeiro): (21) 580-6087
Universidade Federal do Rio Grande do Norte: (84) 215-3997
Universidade Federal do Rio Grande do Sul: (51) 316-6439