Oliver Sacks, memórias periódicas
O neurologista britânico costuma ser saudado como uma espécie de cientista literato.
Leandro Sarmatz
Desde seus primeiros livros, o neurologista britânico Oliver Sacks costuma ser saudado como uma espécie de cientista literato, que consegue extrair poesia e arrebatar os leitores com seu texto lúcido e saboroso sobre a pesquisa médica. Em Tio Tungstênio: Memórias de uma Infância Química (Companhia das Letras), Sacks narra sua infância em meio à Segunda Guerra Mundial e recupera seu fascínio – interrompido pelo sucesso da carreira médica – pelas combinações de elementos da tabela periódica.