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Parte 2 – Vida e morte no terceiro planeta

Veja como nosso mundo se tornou um abrigo para formas biológicas, mas entenda bem: vira e mexe, é preciso matar quase tudo e começar de novo

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 8 mar 2013, 22h00

Salvador Nogueira

4,5 bilhões de anos atrás
Uma colisão de um planetoide com a Terra recém-formada derrete completamente sua superfície e ejeta boa parte de sua massa para o espaço. Esses detritos, reunidos pela gravidade, formam a Lua.

4,2 bilhões de anos atrás
Um intenso bombardeio de pedregulhos remanescentes da formação do Sistema Solar tem início. A Terra sofre com ele e tem sua superfície atingida continuamente por cerca de 400 milhões de anos. Possivelmente a maior parte da água dos oceanos chegou à Terra em cometas que colidiram nesse período.

3,8 bilhões de anos atrás
Com o fim do bombardeio, o ambiente terrestre fica suficientemente estável para que as primeiras formas de vida – arqueobactérias – surjam e se multipliquem. A atmosfera primitiva é composta de gases vulcânicos, que hoje seriam tóxicos para quase todas as formas de vida.

2,8 bilhões de anos atrás
Algumas bactérias evoluem para produzir oxigênio por meio de uma inovação: a fotossíntese. Isso irá “envenenar” a atmosfera para a maioria das criaturas então viventes, que viviam de fermentação, só possível em ambientes não oxigenados.

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2,2 bilhões de anos atrás
A despeito do aumento de radiação proveniente do Sol (que aumenta seu brilho em 6% a cada bilhão de anos), cogita-se que a Terra tenha passado por um período de frio intenso. O episódio, apelidado de Terra Bola de Neve, viu geleiras invadirem áreas tropicais e quase chegarem ao Equador. Especula-se que o episódio tenha sido resultado da redução de gases estufa na atmosfera, com o crescente aumento do oxigênio.

1 bilhões de anos atrás
Surgem as primeiras formas de vida pluricelulares. Até então, as únicas criaturas vivas na Terra tinham apenas uma célula. É provavelmente nessa época que surgem as primeiras plantas, as algas verdes.

530 bilhões de anos atrás
Uma explosão evolutiva produz uma rápida diversificação de espécies animais e vegetais, gerando a diversidade observada na Terra desde então. Até esse ponto, embora já existisse vida pluricelular, o planeta era ocupado quase inteiramente por formas simples. A razão para essa súbita explosão é desconhecida, mas especula-se que ela possa ter acontecido após mais um episódio de Terra Bola de Neve.

450 bilhões de anos atrás
Ocorre o primeiro “fim do mundo biológico” de que se tem notícia – uma extinção brutal de espécies, que eliminou 57% de todos os gêneros vivos. Aparentemente, dois eventos, separados por 1 milhão de anos, produziram a matança. Ninguém sabe a causa. Especula-se que possa ter relação com o nível de atividade vulcânica ou mesmo uma rajada de raios gama emitida por uma supernova a um raio de 6 000 anos-luz da Terra.

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370 bilhões de anos atrás
A segunda grande extinção eliminou 70% das espécies que viviam na Terra. A causa da matança é desconhecida, mas estima-se que tenha ocorrido durante 20 milhões de anos, em vários pulsos. Entre os possíveis culpados, estão o impacto de um asteroide ou transformações ambientais.

251 bilhões de anos atrás
De uma vez só, 83% de todos os gêneros de espécie foram eliminados, na maior extinção em massa que a Terra já viu. As espécies marinhas foram as mais afetadas – restaram apenas 4% delas. Em terra, foram 30% as remanescentes. Vulcanismo exacerbado e, novamente, impacto de asteroide são os dois principais candidatos a culpados.

205 bilhões de anos atrás
Mais um grande episódio de extinção, que abriu caminho para o domínio dos dinossauros sobre a Terra. A maior parte dos anfíbios de grande porte foi eliminada. Ninguém sabe a causa exata, por isso apontam os velhos culpados de sempre: impacto de asteroide, mudança climática gradual ou erupções vulcânicas maciças.

65 bilhões de anos atrás
O impacto de um asteroide leva à extinção dos dinossauros – junto com 75% das espécies que viviam na Terra. De todos os eventos de grande extinção, esse é o mais bem documentado, com a localização exata da cratera (no golfo do México) gerada por um bólido espacial de cerca de 20 km, que colidiu com o planeta nessa época. Com o sumiço dos dinossauros, surgiu espaço para o domínio dos mamíferos e das aves.

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