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Peixes conseguem detectar sinais de medo

E eles fazem isso usando a ocitocina – que, em humanos, tem um efeito bem diferente.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 Maio 2023, 12h26

Com apenas 5 cm, o peixe-zebra vive nos rios da Índia – e também é cultivado em várias partes do mundo para servir como animal ornamental, em aquários.

Ele tem um cérebro minúsculo, com 100 mil neurônios (as formigas têm 250 mil, e as abelhas 1 milhão). Mas também é capaz de pelo menos uma emoção: o medo.

Isso foi comprovado por cientistas de quatro países, que submeteram peixes-zebra a uma série de testes(1). Primeiro eles coletaram um feromônio chamado schreckstoff, que esses animais secretam quando estão feridos.

Aí despejaram uma quantidade bem pequena num aquário com um peixe-zebra. Ele começou a nadar agitadamente, como se estivesse sendo ameaçado. Mas o incrível veio em seguida. Os cientistas gravaram a cena, e exibiram o vídeo para mais dois aquários.

O primeiro tinha peixes-zebra comuns. O outro, uma versão geneticamente alterada para não produzir ocitocina (o mesmo hormônio presente em humanos).

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Ao ver o vídeo, os peixes normais assumiram um comportamento assustado – mas os outros, que não produziam ocitocina, ficaram indiferentes.

Ou seja, ela estava envolvida na transmissão do medo. Em humanos, a ocitocina tem o efeito oposto: gera a sensação de afeto.

Fonte 1. Evolutionarily conserved role of oxytocin in social fear contagion in zebrafish. I Akinrinade e outros, 2023.

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