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Pesquisadores descobrem fóssil de mini pinguim extinto

A ave que viveu há 3 milhões de anos media cerca de 30 cm. E é parente da menor espécie de pinguim viva hoje, o pinguim-azul

Por Maria Clara Rossini
14 jul 2023, 14h32

Uma nova espécie de mini pinguim foi descrita por pesquisadores da Nova Zelândia. Segundo um estudo publicado no periódico Journal of Paleonthology, a ave viveu há 3 milhões de anos na Oceania – e hoje está extinta. Mas seus parentes próximos, os pinguins-azuis (Eudyptula minor), ainda são encontrados na região.

A descoberta baseia-se em dois crânios fossilizados encontrados na Ilha Norte da Nova Zelândia. Um deles pertence a um indivíduo adulto, enquanto o outro é de um pinguim mais jovem. O animal foi batizado “pequeno pinguim de Wilson” (Eudyptula wilsonae), em homenagem ao ornitólogo neozelandês Kerry-Jayne Wilson. Agora, essa é a mais antiga espécie de pequeno pinguim conhecida.

Como só encontraram o crânio dos pinguins, os pesquisadores não sabem exatamente qual era o peso e tamanho do animal. Segundo os autores do artigo, é provável que a espécie fosse semelhante aos pinguins-azuis atuais, que pesam 1,5 kg e têm entre 30 cm e 33 cm de altura.

(E sim, são tão fofos e adoráveis quanto você imagina. Veja o vídeo abaixo)

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Os crânios do pequeno pinguim de Wilson, no entanto, são mais estreitos em comparação aos dos pinguins-azuis. A descoberta sugere que o gênero Eudyptula (que significa, literalmente, pequeno pinguim) tenha surgido na região da Nova Zelândia. Os pesquisadores ficaram surpresos ao perceber que a linhagem mudou pouco nos últimos três milhões de anos, apesar das mudanças ambientais.

E os mini pinguins devem continuar resistindo à passagem do tempo. A União Internacional para Conservação da Natureza estima que existam 470 mil indivíduos vivos atualmente. Isso significa que os pinguins-azuis não correm risco de extinção – por enquanto. 

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No ano passado, centenas de animais foram encontrados mortos nas praias da Nova Zelândia. Segundo as autoridades locais, o mais provável é que eles tenham morrido de fome ou hipotermia. Com o aumento da temperatura dos oceanos, os pinguins-azuis precisam mergulhar cada vez mais fundo para encontrar água gelada e alimento.

Os pesquisadores pretendem estudar o fóssil para compreender as mudanças climáticas dos últimos milhões de anos e criar um panorama de como as espécies vivas hoje devem se adaptar ao aumento das temperaturas.

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