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Por que galáxias param de produzir estrelas

A interação com as vizinhas pode fazer com que elas entrem na menopausa.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 28 set 2019, 12h31 - Publicado em 21 set 2019, 20h10

Quando o assunto é produzir novas estrelas, a fertilidade das galáxias varia. Entender por que isso acontece é o foco da pesquisa de Marina Trevisan, pela qual ela venceu o prêmio Para Mulheres na Ciência. A SUPER conversou com a doutora em astrofísica e professora da UFRGS para entender o que a ciência já sabe sobre a evolução das galáxias e porque algumas delas acabam ficando inférteis.

Que fatores influenciam a evolução de uma galáxia?

Sabemos que galáxias não evoluem sozinhas. Elas estão em estruturas maiores, os aglomerados de galáxias, permeados por grandes quantidades de gás, e sabemos que a interação nesses aglomerados afeta a evolução de cada galáxia.

E o que isso tem a ver com a produção de estrelas?

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Uma estrela é uma bola de gás muito quente. Sem gás, portanto, você obviamente não consegue formar uma estrela. Se algum tipo de mecanismo arranca o gás de dentro de uma galáxia, ela não tem mais o material para continuar esse processo. Bom, é justamente isso que os aglomerados são capazes de fazer. Eles conseguem retirar o gás de dentro de uma galáxia e deixá-la sem “combustível” suficiente para criar novas estrelas.

Como os aglomerados fazem isso?

Nós sabemos que dentro dos aglomerados – ou seja, entre uma galáxia e outra – há um gás bem quente e denso, que interage ali no meio. Acontece que dentro das galáxias também existe gás para formar as estrelas, mas ele não é tão denso quanto o que está fora. Conforme a galáxia se movimenta por esse meio, o gás dos aglomerados acaba removendo o gás das galáxias. Imagine quando você anda de bicicleta, e o vento faz com que o seu cabelo fique pra trás. O cabelo está preso na cabeça, mas boa parte do gás das galáxias não. Então o gás é removido de dentro das galáxias, fazendo com que elas fiquem inférteis.

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