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Supergermes, ativar!

As bactérias transgênicas que podem curar doenças e limpar o mundo

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h54 - Publicado em 31 ago 2005, 22h00

Bruno Vieira Feijó

É uma ferramenta com milhões de anos de evolução – e que agora está ao nosso dispor. Os cientistas estão usando bactérias para curar doenças, eliminar a poluição e resolver outros problemas cabeludos. A técnica não é nova. Por exemplo: a insulina artificial, um hormônio essencial aos diabéticos, é produzida por meio de bactérias modificadas geneticamente. A diferença é que agora os cientistas estão misturando um número muito maior de genes e quase construíndo uma bactéria a partir do zero. A vantagem é que a técnica permite dar habilidades muito mais complexas a esses microorganismos. Por serem escoladas na arte de se adaptar, eles conseguiriam driblar as defesas do nosso organismo ou resistir a ambientes poluídos para cumprir o que delas se espera. As possibilidades são infinitas mas, por enquanto, nada ainda saiu dos laboratórios. Veja ao lado algumas das bactérias feitas para quebrar o nosso galho.

Mycoplasma genitalium

Origem: Plantas, humanos e animais.

Missão: Gerar hidrogênio ou eliminar gás carbônico da atmosfera.

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Como: Aplicando radiação para retirar o cromossomo original da bactéria e o substituindo por um outro feito em laboratório a partir de micróbios que produzem hidrogênio. Outras variações podem consumir dióxido de carbono.

Bacillus subtilis

Origem: Solo.

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Missão: Fabricar detergentes e fertilizantes agrícolas mais potentes.

Como: Novos genes fazem as bactérias produzirem grandes quantidades de biosurfactantes, substâncias capazes de tornar o óleo solúvel em água e que funcionam como um “detergente” para vazamentos. Elas também inibem o crescimento de fungos e bactérias nas plantas, tornando-se úteis em plantações.

Escherichia coli

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Onde vive: Intestino humano.

Missão: Detectar a presença de explosivos. Espalhada em um terreno, ela começará a emitir luz fluorescente somente nas áreas que estiverem próximas a minas terrestres.

Como: Modificando geneticamente a bactéria, os cientistas conseguem fazê-la “piscar” quando em contato com a trinitroglicerina, composto ativo da dinamite, ou trinitrotolueno (TNT). A mesma técnica pode produzir variações capazes de detectar outras situações.Um dos possíveis usos seria medir a umidade do solo: as bactérias mudariam a coloração sempre que a terra estivesse seca demais, por exemplo.

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Salmonella typhimurium

Origem: Alimentos de origem animal .

Missão: Combater tumores cancerígenos em humanos.

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Como: A Salmonella se desenvolve com facilidade em tumores. Novos genes acrescentados pelos cientistas a tornariam capaz de transformar substâncias inofensivas, que podem circular em todo o corpo, em toxinas que poderiam destruir as células cancerosas. Já está em fase de teste em seres humanos.

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