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Tarântula, um grande ninho de estrelas

Ela fica em outra galáxia, mas não é difícil avistá-la

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 23 jul 2009, 22h00

Augusto Daminoli Noto

Este mês, pode-se ver a olho nu a nebulosa de Tarântula, também conhecida por 30 Doradus, o maior dos ninhos de estrelas conhecidos. Por esse nome se designa o resultado de uma formidável colisão de nuvens gasosas, há cerca de 6 milhões de anos, da qual nasceram algo como 5 milhões de estrelas. Ao telescópio se vê uma complexa teia de gases iluminada pelos sóis recém-nascidos. Ela se localiza na Grande Nuvem de Magalhães (GNM), uma das galáxias satélite da Via Láctea, que no início da noite se vê para os lados do sul (veja mapa da página ao lado). Um binóculo ou uma luneta de pequeno aumento são os instrumentos ideais para observá-la. Apesar de estar a 180 000 anos-luz de nós, seu brilho rivaliza com o da Nebulosa de Orion, cem vezes mais próxima. A imagem abaixo foi tomada em apenas 2 minutos de exposição, com um CCD (chip sensível à luz) acoplado ao telescópio de 60 centímetros do Laboratório Nacional de Astrofísica (Brazópolis, MG); aparecem apenas as estrelas maiores, do tipo O e Wolf-Rayet. Elas se concentram em torno de um objeto central, conhecido como R136, composto por mais de uma dezena de estrelas supermassivas, como mostrou recentemente o telescópio espacial Hubble. A massa total de Tarântula é 5 milhões de vezes maior que a do Sol. A nebulosa inteira tem um diâmetro de mais de 800 anos-luz (um ano-luz mede 9,5 trilhões de quilômetros).

Já a parte central do R136 parece ser pouco maior que 0,5 ano-luz, embora tenha massa milhares de vezes maior que a do Sol. Não é por outro motivo que ele é considerado como o protótipo das regiões em que há formação violenta de estrelas. Ou seja, ele seria uma espécie de Pedra de Roseta cósmica, a chave que ajudaria a desvendar as chamadas galáxias com núcleos ativos e os quasares.

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