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Todo o azul do mar

Debaixo d¿água há um outro mundo, praticamente inexplorado. Peixes estranhos, plantas curiosas, formações rochosas tão antigas quanto o início dos tempos. Um cenário que ajuda a contar a história do Planeta Terra

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 14 dez 2007, 22h00
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  • Texto Tatiana Achcar

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    Águas rasas – 0 a 300 metros

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    Ainda com luz

    O sol tem efeito apenas nos primeiros 100 m, onde ocorre fotossíntese. A 150 m, só há animais. Águas rasas tropicais não têm nutrientes para o plâncton, base da cadeia marinha.

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    Fabricantes de areia

    Quando sai para comer, o peixe-papagaio arranca nacos de corais cobertos por algas. A sujeira do coral esfarelado dá origem à areia macia e clara das praias tropicais.

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    Mosaico natural

    Nas águas quentes dos trópicos, os recifes de coral abrigam um quarto de toda a fauna marinha do planeta. São constituídos por pólipos, animais parecidos com anêmonas em miniatura e que crescem 15 cm por ano.

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    Seres camuflados

    As nadadeiras do peixe-voador são um disfarce e ajudam a afastar a areia na busca do alimento. Por outro lado, o polvo Wonderpuss tem a mordida tão forte que conta com alerta especial (corpo zebrado) para afastar os desavisados.

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    Capinzais aquáticos

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    Quilômetros de zostera, única planta frutífera que cresce no mar, sustentam animais como o dugongo, que mede 3 m e pesa meia tonelada. Um grupo de dugongos pode devorar um campo de futebol de zostera por dia.

    Planícies abissais – 300 a 4 000 metros

    Lá vem o sol

    O sol poente desencadeia a maior migração de organismos vivos do planeta: 1 bilhão de toneladas de seres deixam a escuridão e vão para as águas rasas todas as noites.

    Rápido e violento

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    O peixe-víbora é uma verdadeira fera: com até 60 cm de comprimento, ele usa seus enormes e pontiagudos caninos, que nem cabem dentro da boca, para empalar suas vítimas.

    Fera barbuda

    O peixe-dragão-de-mar-profundo tem cerca de 15 cm e uma cara bem esquisita: a ponta da barba que sai de seu queixo serve para emitir luz e assim atrair suas presas, que são estraçalhadas pelos seus dentes afiados.

    Ele é o demo

    Dá medo de olhar para o peixe-pescador-de-mar-profundo (Melanocetus johnsonii). Por seus dentes ameaçadores, ganhou o apelido de diabo-negro. Possui um antena luminosa na espinha dorsal para atrair suas vítimas.

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    Chão de estrelas

    O assoalho do oceano é dominado por equinodermos – pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, lírios-do-mar e seres como a Medusa periphylla, que dá um show de bioluminescência.

    Profundezas oceânicas – 4 000 a 11 000 metros

    Noite eterna

    A vida nas profundezas é uma noite gelada infinita. Algumas espécies se adaptaram, como o peixe-ogro, caçador agressivo que possui os maiores dentes do oceano.

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    Varredor profissional

    O Eurypharynx pelecanoides, ou peixe-boca-de-guarda-chuva, é bem esquisito: tem uma cauda sensitiva que mede 1 m e sai da cabeça. Essa cauda corresponde a 25% do seu corpo.

    Minhocão vermelho

    As poliquetas são uma espécie de verme das profundezas. Possuem uma cor vermelha intensa e vibrante. Medem de 5 a 10 cm – porém, há espécies gigantes que chegam a 3 m de comprimento.

    Roedor das profundezas

    Na fossa das Marianas, onde a pressão é 1100 vezes maior do que no nível do mar, sobrevivem bactérias, minicrustáceos e peixes de uma única família: os rattails, que possuem cauda semelhante à dos ratos.

    Fervura fértil

    As fissuras hidrotérmicas são chaminés enormes despejando água aquecida a 400 0C pela lava vulcânica, que alimenta bactérias como a Pyrolubus fumarii, o início de uma cadeia alimentar oceânica de mais de 500 espécies.

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