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Uma nova revolução

Desde o início da Revolução Industrial, jogamos 271 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera e criamos outros poluentes, que continuam maculando o ar, a terra e a água. Está na hora de outra revolução

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 31 Maio 2001, 22h00

Rui Dantas

Os cientistas ambientais estão chegando a alarmantes conclusões sobre a poluição na Terra. Centros urbanos e industriais produzem cada vez mais gases estufa, com a queima de combustíveis fósseis, e muitas fábricas continuam derramando resíduos tóxicos nas bacias hidrográficas. Grandes queimadas colaboram para agredir o equilíbrio do planeta – por sinal, em duas frentes: destruindo a floresta e entupindo a atmosfera com gás carbônico. Baterias e pilhas disseminam a contaminação do solo, da água e também do ar, já que são acomodadas em lixões e depois incineradas. A mineração, que utiliza mercúrio para a lavagem das pedras, espalha seu refugo em rios e riachos, contaminando as águas e, conseqüentemente, peixes, plantas e daí todo o ecossistema.

Oitenta por cento da poluição nas grandes cidades vem do escapamento de veículos. Os 20% restantes cabem a outras fontes poderosas, como as fábricas e os incineradores de lixo. O gás carbônico – que, por incrível que pareça, não faz mal ao homem – é o maior responsável pelas variações do efeito estufa e daí, muito provavelmente, pelas mudanças radicais no clima do planeta. Ocorre que o mundo sempre teve grandes emissões desse gás por conta de queimadas naturais, da atividade dos vulcões, da excreção humana e da decomposição de materiais orgânicos. Digamos que, até aí, tudo bem. O problema é que, com a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, as emissões de gás carbônico estão atingindo níveis aterradores.

Segundo dados do Oak Ridge National Laboratory, citados no livro Estado do Mundo, do Worldwatch Institute, desde o início da Revolução Industrial, em 1751, cerca de 271 bilhões de toneladas de carbono foram jogadas na atmosfera. Nos últimos 50 anos, somente os Estados Unidos emitiram em torno de 186 bilhões de toneladas do poluente. Como resultado dessa ação contínua, a natureza pode entrar em desequilíbrio e o efeito estufa – que, em sua essência, é benéfico e deveria colaborar para manter agradável o ambiente na Terra – pode ter efeitos devastadores. Neste século, se nada for feito para minimizar o problema, estima-se que a temperatura do planeta suba até 6 graus Celsius.

Os cientistas divergem sobre os efeitos desse salto nos termômetros. Há correntes que acreditam que essa variação não aquecerá o ecossistema, uma vez que, com a abundância de gás carbônico, o fitoplâncton (vegetação marinha) terá mais alimento e, assim, produzirá mais oxigênio. A maior parte da comunidade científica, porém, acha que estamos em maus lençóis. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), um fórum de discussão da Organização das Nações Unidas que aconteceu em fevereiro, na Holanda, fez previsões pouco animadoras acerca da poluição e do aquecimento global, prevendo degelo nos pólos, enchentes, erosão e secas.

“O impacto das atividades humanas sobre o clima do planeta nas próximas décadas deveria ser o suficiente para convencer os governos sobre a importância da implementação do Protocolo de Kyoto”, diz o diretor de campanhas da seção brasileira do Greenpeace, Délcio Rodrigues. Em linhas gerais, esse acordo determina que nações desenvolvidas, como Japão, Inglaterra, Canadá e França, devem reduzir as emissões de CO2 até 2012. Os Estados Unidos – país que tem 4% da população da Terra, mas emite 25% de todo os gases que interferem no efeito estufa – não aceita o tratado.

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O que pode ser feito

A saída definitiva é uma só: parar de poluir. Mas isso é um sonho distante, já que a economia mundial está calçada em processos poluidores, herança de um tempo em que o meio ambiente não entrava em nossa lista de preocupações. Será preciso que, aos poucos, mudemos o foco de nossas pesquisas, redirecionando investimentos para tecnologias e modos de produção que não comprometam a saúde do planeta – e, por extensão, a nossa.

Felizmente, essa revolução está em curso. Em vários países, mas principalmente na Europa, mais e mais pessoas lêem os rótulos do que compram nos supermercados para saberem se, durante sua produção, a natureza foi respeitada. A demanda por carros ecologicamente corretos, é grande o bastante para fomentar movimentação entre os grandes fabricantes. A Ford, a GM, a BMW e a DaimlerChrysler, entre outras, têm protótipos de automóveis e ônibus elétricos ou movidos a hidrogênio líquido .

Ou seja, é razoável pensar que, sim, a economia mundial pode convergir em novas e surpreendentes tecnologias não poluidoras sem abrir mão de seus princípios capitalistas. E que, de certa forma, ainda que apenas como consumidores – exigindo carros sem fumaça ou selos de comprometimento ambiental nas embalagens de margarina -, podemos amenizar ou até reverter o processo de degradação do planeta.

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Tudo isso, entretanto, vai levar muito tempo. Por hora, podemos começar reduzindo drasticamente a combustão de compostos fossilizados, como a gasolina e o diesel, e até mesmo dos recursos renováveis, como o álcool (que, ao contrário do que se pensa, também polui).

Américo Sansigolo Kerr, professor da disciplina que estuda a poluição no Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP), acha que várias decisões devem ser tomadas simultaneamente. A primeira – e mais óbvia – é a priorização dos transportes coletivos nas grandes cidades, o que teria como efeito subseqüente a redução dos transportes individuais. A ênfase deveria ser dada a metrôs, tróleibus e bondes. Como tudo isso demanda investimentos pesados, em países como o Brasil o professor sugere a difusão de corredores de ônibus, opção menos cooperativa com o ambiente, mas possível de ser implantada a curto prazo. Para transporte de longas distâncias, teríamos de usar mais ferrovias e hidrovias, menos poluidoras do que rodovias. Outra sugestão é criar cinturões agrícolas nas áreas periféricas das capitais, para evitar que caminhões ganhem a estrada em longas jornadas, espalhando sujeira na atmosfera.

Entram ainda na lista de tarefas a implantação da coleta seletiva de lixo nos centros urbanos e a construção de usinas de compostagem e de energia biotérmica, iniciativas que acabariam minando o uso dos incineradores – uma tremenda fonte de poluição nos países em desenvolvimento. O uso de pesticidas, que poluem o ar e a água, também poderia ser dramaticamente reduzido se houvesse mais diversidade nas espécies cultivadas, uma vez que as pragas tendem a atacar as áreas de monocultura. “Alguém já viu uma floresta, com suas milhares de espécies vivendo juntas, ser destruída por pragas?”, pergunta o professor Kerr.

Por último, mas não menos importante, a populaç��o mundial precisa reduzir seu consumo de energia – seja ela qual for. Em vários países é comum a queima de combustíveis ou de carvão para o fornecimento de energia elétrica e, até que esses fundamentos sejam revistos, as pessoas fariam bem em aprender a gastar o mínimo possível de eletricidade. Mesmo onde há supremacia de fontes hidrelétricas, como no Brasil, é necessário considerar as diversas relações poluidoras de todo o sistema.

Levando essa idéia de contenção ao extremo, podemos concluir que todo e qualquer tipo de consumo produz, de alguma forma, um tipo ou mais de poluição. Claro, queremos continuar andando de carro, queremos vestir roupas que nos façam sentir bem e, sempre que possível, ir ao cinema e comer pipoca. Mas uma atitude individual menos pautada em excessos e mais sintonizada em necessidades reais seria bastante bem-vinda. A Terra ficaria grata, eternamente grata.

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Até Cubatão tem chances

O município já foi considerado um dos mais poluídos do mundo. Mas a natureza está dando a volta por cima

Na década de 1980, o município de Cubatão, em São Paulo, era considerado o mais poluído do mundo. Refinadoras de petróleo, siderúrgicas e indústrias de fertilizantes compunham um cenário pra lá de Blade Runner, enquanto multiplicavam as taxas de degradação do ar, da água e da terra.

A sina de Cubatão começou na década de 1950, portanto pouco depois da Segunda Guerra Mundial. O governo planejava construir a refinaria petrolífera Arthur Bernardes e concluiu que a cidade tinha uma localização privilegiada, pois ficava junto ao porto de Santos e a cerca de 50 quilômetros de São Paulo, o maior centro consumidor do país. Mais ainda, a região vivia coberta de neblina e isso protegeria a refinaria no caso de um bombardeio. Atraídas pelas mesmas vantagens, em pouco tempo outras indústrias se instalaram por lá, inclusive a portentosa Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), todas com admirável poder poluidor.

Não se levou em conta que Cubatão é cercada pela Serra do Mar, o que impede a exaustão natural dos poluentes: os gases não conseguem furar o bloqueio das nuvens e ficam estacionados sobre a região. “Cubatão está longe de ter resolvido o problema da poluição”, afirma Américo Kerr, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. “Há, na cidade, o risco constante de um grave acidente ecológico.”

Apesar do alerta, o endurecimento das leis ambientais tem conseguido minimizar o problema. Hoje a maioria das indústrias tem filtros mais eficientes nas chaminés e boa parte dos resíduos tóxicos encontraram outro destino que não os rios e os mangues da região. Calcula-se que a emissão de poluentes agora equivale a 5% dos níveis registrados na década de 80. Segundo dados da estatal paulista Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), 93% das fontes de poluição foram controladas, num programa que custou cerca de 525 milhões de dólares às indústrias da região.

Como conseqüência animadora, a natureza vem dando provas de que pode se recompor. A vegetação da Serra do Mar tornou a cobrir áreas que estavam degradadas, os peixes têm sido encontrados em quantidade no estuário do Rio Cubatão e os bandos de guará-vermelho (Eudocimus ruber), que há muito não se viam por ali, também estão de volta. Não é um cenário definitivo, uma vez que se trata de um ecossistema muito frágil. Mas podemos tomá-lo como uma boa notícia.

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Buraco no ozônio pode aumentar

O mundo está de acordo quanto à redução no uso de gases perigosos para a camada de ozônio. Mas a concentração de CFC na estratosfera só deve baixar daqui a 50 anos

O buraco na camada de ozônio está chegando a 28,3 milhões de quilômetros quadrados – mais de três vezes o tamanho do Brasil. O rombo se localiza na estratosfera, a cerca de 30 quilômetros da superfície terrestre, e paira sobretudo no Pólo Sul, região que tem papel importante no ciclo dos ventos e no equilíbrio climático da Terra.

O fenômeno é causado principalmente pelo uso de um gás sintético, o CFC (cloro-fluor-carbono). Até 1987, quando foi assinado o Protocolo de Montreal, as indústrias usavam CFC como propelente de aerossóis, isolantes em aparelhos de refrigeração (geladeira e ar condicionado) e também para produzir materiais plásticos para embalagens. Com a descoberta de que o gás era o vilão, vários países se dispuseram a bani-lo (o acordo tem, hoje, 155 signatários). As nações desenvolvidas foram instadas a fazê-lo até 1996 – e em grande parte o fizeram – e os outros países têm prazo até 2010. Não se sabe quantos vão honrar o acordo e acabar com o uso do CFC, por falta de recursos, tecnologia ou as duas coisas juntas.

O Protocolo de Montreal previu, no entanto, a criação de um programa de assistência aos países que tivessem dificuldades. Até agora, o Primeiro Mundo contribuiu com mais de 1 bilhão de dólares nessa caixinha. Cerca de 3 300 projetos em 121 países receberam ajuda, incluindo know-how para reciclagem de gases e substituição do CFC em eletrodomésticos. É aí que entra em cena um outro gás, o HCFC, que agride menos a camada de ozônio. Mas o HCFC não funciona tão bem em refrigeradores e, no fim, acaba fazendo com que esses aparelhos consumam mais energia elétrica, o que gera outro tipo de problema ao meio ambiente.

As pesquisas continuam e é de esperar que apareçam outras alternativas. Mas, ainda que todos os gases perigosos deixassem de ser utilizados agora – o que é apenas um sonho -, cientistas afirmam que a ação do CFC na estratosfera pode durar pelo menos 50 anos. Isso significa que o buraco vai continuar aumentando durante um bom tempo

As Bruxas da Petrobrás

A estatal petroleira teve cerca de 100 acidentes nos últimos três anos. Alguns com graves conseqüências ao meio ambiente. Por quê?

Nos últimos tempos, a Petrobrás mergulhou numa sucessão de vazamentos e explosões, que culminou com o naufrágio da sua maior plataforma oceânica, sempre derramando grandes quantidades de óleo e provocando sérios prejuízos ao meio ambiente. Segundo as contas do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, foram cerca de cem acidentes nos últimos três anos. Por que isso acontece? Afinal, é descaso ou má sorte?

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A Petrobrás alega que os acidentes estão acontecendo em uma escala muito maior do que deveria. “Essas ocorrências não refletem o que estamos investindo em segurança”, afirma Irani Varella, diretor gerente do Departamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, da Petrobrás. Depois da tragédia ambiental na Baía de Guanabara, a estatal lançou o Programa de Excelência e Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pégaso), que pretende automatizar todos os dutos até o final deste ano. Foram criados também nove centros de defesa ambiental equipados com homens, dispersantes e redes de contenção de resíduos. Segundo a empresa, até 2003 serão investidos cerca de 1 bilhão de dólares em segurança e meio ambiente.

Mas, de acordo com um estudo preparado por 108 doutores de quatro universidades (UERJ, PUC, UFRJ e UFF), os planos de contingência da Petrobrás subestimam o impacto desses acidentes. Representantes da Federação Única dos Petroleiros também estão céticos quanto às iniciativas da estatal. As causas dos acidentes, segundo eles, seriam inspeção deficiente e falta de manutenção dos equipamentos. Outro dado divulgado pelos sindicalistas é que, em 61 dos 66 acidentes com morte registrados desde 1998 na Petrobrás, havia em ação pessoal despreparado para trabalho perigoso. A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) confirma: “Essa gestão está marcada por acidentes porque a empresa demitiu 25 000 funcionários experientes nos últimos cinco anos, contratando terceirizados sem experiência e sem treinamento”, diz o diretor de Comunicação, Argemiro Pertence. “Existe, na Petrobrás, uma política de redução de custos e de lucro a qualquer preço que compromete a segurança.”

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), há um projeto chamado Tanque Oceânico. Trata-se de um reservatório de 50 x 30 metros, com 15 metros de profundidade, onde serão simuladas situações de risco para embarcações e plataformas submarinas – no caso, é claro, representadas por miniaturas em escala. O tanque produzirá ondas, correntes marítimas e outros fenômenos naturais e, se tudo correr bem, estará finalizado no início do ano que vem. Segundo Carlos Levi, professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da UFRJ, a Petrobrás poderá usar e abusar desse laboratório de ensaio, que é bancado com royalties captados na venda de combustíveis. Será que o naufrágio da plataforma P-36 poderia ter sido evitado se esse tanque já existisse? Bem, até o professor Levi duvida: “Uma plataforma daquelas não é feita para afundar. Foi um fato surpreendente.”

O carro do futuro já existe

Começam a aparecer os primeiros veículos que usam a tecnologia do hidrogênio

Tudo indica que, quando as crianças de hoje passarem para o banco da frente e assumirem o volante, os carros cuspirão vapor de água em vez de gás carbônico. Um dos protótipos bem resolvidos é o Necar4, desenvolvido pela DaimlerChrysler, que já desembolsou 1 bilhão de dólares para incorporar a tecnologia das células de combustível baseada no uso do hidrogênio. Só na Alemanha, a iniciativa criou mil novos empregos – e há braços funcionando até em Belém, no Pará. O Necar4 deverá entrar em linha de produção no ano 2004. A conversa com Max Gates, porta-voz para Assuntos de Tecnologia Avançada e Meio Ambiente da DaimlerChrysler, dá sinais de que a indústria automobilística está pronta para substituir o velho motor a combustão.

 

O motor a combustão vai desaparecer de vez?

Max Gates Sim, mas teremos antes uma geração de motores híbridos, 99% mais limpos se comparados aos motores dos anos 70. Já em 2003 começaremos a venda de veículos híbridos.

 

Qual o primeiro lançamento da lista?

Será uma versão gasolina-elétrica do modelo popular Dodge Durango SUV.

 

Não poluir é um bom negócio?

Para ser eficiente a longo prazo, as iniciativas precisam de uma boa relação custo/benefício. Ou seja, elas têm de se pagar. O grande desafio ao introduzir uma nova tecnologia, portanto, é manter o preço competitivo com os veículos que já estão no mercado. Ao mesmo tempo, essas novidades devem ter o mesmo desempenho, conforto, versatilidade e praticidade, caso contrário não poderão competir com o que já existe.

 

Vai dar certo?

Não vai ser fácil, mas é o que estamos tentando.

Daqui pra frente…

CENÁRIO NEGATIVO

 

Os Estados Unidos atrasam sua parte no processo de descarbonização e os outros países também não alcançam as metas desejadas. As implicações da poluição no efeito estufa se confirmam, gerando uma sucessão impressionante de catástrofes naturais.

 

CENÁRIO POSITIVO

A demanda por produtos ecologicamente corretos estimula a busca de novas matérias-primas e tecnologias não-poluidoras. Descarbonizada e readaptada, a economia mundial torna-se mais próspera e menos agressiva ao meio ambiente.

Cronologia dos grandes acidentes

Janeiro de 2000 – Rompe-se o duto que liga a Refinaria Duque de Caxias ao posto de Ilha d’Ajuda, espalhando 4 000 toneladas de óleo na Baía de Guanabara. Segundo previsões, serão necessários dez anos para que o ecossistema se recupere.

Julho de 2000 – Rompe-se o duto da Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, PR, espalhando mais de 4 milhões de litros de óleo no Rio Iguaçu.

Maio de 2001 – Explodem os dutos da P-36, tida como uma das mais modernas plataformas de prospecção de petróleo em alto-mar. A estrutura, de 34 000 toneladas, foi a pique, criando uma mancha de óleo com 60 quilômetros quadrados.

Abril de 2001 – Problemas na plataforma marítima P-7, na região de Campos, RJ, causam o despejo de 26 000 litros de óleo no mar.

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