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Vendem-se espécies

Ganhar o Prêmio Nobel? Entrar no Big Brother? Agora existe um jeito mais fácil de alcançar a imortalidade: batizar uma espécie animal com o seu próprio nome

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h31 - Publicado em 4 jan 2011, 22h00

Cristine Gerk

A comunidade científica descobriu uma nova maneira de financiar seus projetos: explorar a vaidade humana, vendendo os nomes científicos de animais e plantas para pessoas que queiram aparecer. Você paga e ganha o direito de batizar criaturas recém-descobertas, que passarão a ser conhecidas pelo seu nome. Esse mercado é liderado pelo Instituto Scripps (supportscripps.ucsd.edu), da Universidade de San Diego, que se especializou no negócio – e trabalha com vermes e moluscos. Prefere criaturas mais graciosas? Procure a Biopat (www.biopat.de), que está vendendo os nomes de 100 novas espécies, como sapos e orquídeas.

Minhoca de família
Espécie – Goodhartzorum (a espécie pertence a um novo gênero, cujo nome ainda não foi definido).
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Quem comprou – O americano Jeff Goodhartz.
R$ 7.900
Professor de matemática, Jeff tem quase 60 anos, é solteiro e não tem filhos. Mas queria deixar um legado. E pagou à Universidade de San Diego para batizar uma nova espécie de minhoca – que foi descoberta em Belize e agora carrega o sobrenome dele.

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Voa, vovó
Espécie – Opsiphanes blythekitzmillerae.
Quem comprou – A família Kitzmiller.
R$ 70 mil
A americana Margery Kitzmiller, morta em 1972, era uma pessoa criativa: escrevia poesia, tocava piano e cantava. “Quase uma borboleta”, dizem seus netos – que adquiriram de cientistas americanos o direito de colocar o nome da velhinha numa borboleta.

Camarão da NBA
Espécie – Lebbeus clarehanna.
Quem comprou – O ex-jogador de basquete Luc Longley.
R$ 5 mil
Quando descobriu uma nova espécie de camarão, a cientista australiana Anna McCallum não vacilou: colocou o nome do bicho em leilão no site eBay. O comprador foi Luc Longley, ex-craque do Chicago Bulls. Ele colocou o nome de sua filha, Clare Hanna, no camarão.

Te amo, verme
Espécie – Mesonerilla neridae.
Quem comprou – O biólogo Greg Rouse.
R$ 25 mil
Greg queria homena-gear sua namorada. E, quando ficou sabendo que o nome de um verme aquático recém-descoberto estava à venda, não pensou duas vezes: batizou-o com o nome da garota, Nerida. Não é um gesto muito romântico, mas ele diz que a moça “gostou muito”.

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Sorte do macaco
Espécie – Callicebus aureipalatii.
Quem comprou – Um cassino online.

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R$ 1,1 milhão
Depois de pagar R$ 1 600 para tatuar seu logotipo no rosto de uma mulher, os donos do cassino virtual Golden Palace acharam um jeito ainda melhor de divulgar a marca: compraram o nome científico de um macaco boliviano, que virou “palácio dourado” em latim.

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