Top 10 capas do Charlie Hebdo – traduzidas
Esta não precisa de tradução, hehe. “Cem chibatadas para quem não morrer de rir”. Maomé é o “editor convidado” – e aparece no canto superior direito da página, dando um joinha. Esse “Charia Hebdo”, na tarja vermelha, é um trocadilho entre o nome do jornal e a “Xaria”, a Lei Islâmica. […]
Esta não precisa de tradução, hehe.
“Cem chibatadas para quem não morrer de rir”.
Maomé é o “editor convidado” – e aparece no canto superior direito da página, dando um joinha. Esse “Charia Hebdo”, na tarja vermelha, é um trocadilho entre o nome do jornal e a “Xaria”, a Lei Islâmica.
Outro que dispensa tradução.
– “Sou muito besta! Eu devia era ter ido trabalhar no Itaú!” (no BNP, na verdade, que é o maior banco da França – só coloquei Itaú pra não quebrar o ritmo). A crítica aqui é ao sistema econômico europeu. Por conta do euro, bancos privados acabam com mais poder do que teriam se cada país tivesse sua própria moeda. É que nenhum país da eurozona tem a liberdade de fabricar o próprio dinheiro na quantidade que bem entender. E isso fortalece os bancos privados, já que os governos precisam recorrer a eles quando o cinto aperta e o Banco Central europeu não colabora).
Essa da “Legalização da Poção Mágica” saiu em 2013, quando liberaram remédios à base de maconha, tipo o canabidiol, na França. François Hollande aparece como o Chatotorix, amordaçado – o presidente Françês é linha-dura contra a maconha.
“Por uma Casa Branca realmente branca!”, diz Mitt Romney, o candidato republicano derrotado por Obama em 2012. Atrás, François Fillon e Jean-François Copé, dois líderes conservadores da França, seguram o cartaz de “Não ao voto dos imigrantes”.
A tradução desta aqui precisa de uma edição extra do Piada em Debate: “Faites du cinéma” (Fazer cinema) é uma expressão idiomática. Significa “Fazer vista grossa”, deixar quieto, ver alguém roubando uma velhinha e não fazer nada, agindo como se tivesse visto o assalto “no cinema”. Bom, Roman Polanski, o cineasta, chegou a ser condenado por pedofilia – como vários padres e bispos. Então juntaram as duas coisas e criaram um jogo de palavras matador: “Faz cinema, que nem o Polanski” – trocadilho que fica melhor ainda na boca do Bento 16, o papa que tanto trabalhou para abafar escândalos de pedofilia na Igreja.
“Privatização dos Correios?”
“Bom dia. Sou o seu novo departamento de RH”
“Conseguirá a Bélgica acolher todo o colesterol do mundo?”. Capa em “homenagem” ao Gerard Depardieu, feita na época em que ele foi morar na Bélgica para evitar os novos impostos franceses sobre grandes fortunas.
Hehe