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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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A (surpreendente) conclusão sobre o novo Windows

Antes de mais nada, peço desculpas a vocês por só escrever agora -como estou trabalhando muito numa matéria da próxima SUPER (o assunto é surpresa, mas acho que vcs vão gostar), só agora terminei de ler todo o manual técnico do Windows 7 e pude refletir a respeito. Bom, vamos lá: 1. O visual é bacana, gente. Nos comentários, alguns de […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 ago 2024, 10h46 - Publicado em 29 out 2008, 23h51

Antes de mais nada, peço desculpas a vocês por só escrever agora -como estou trabalhando muito numa matéria da próxima SUPER (o assunto é surpresa, mas acho que vcs vão gostar), só agora terminei de ler todo o manual técnico do Windows 7 e pude refletir a respeito. Bom, vamos lá:

1. O visual é bacana, gente. Nos comentários, alguns de vcs ficaram desapontados com a aparência do Windows 7 – que consideraram muito parecido com o Vista. Concordo em parte (ainda tenho saudades daquele protótipo alucinante que vi em Los Angeles cinco anos atrás), mas gostei da nova interface gráfica. Ela é uma evolução; não uma revolução. E isso não é nenhum pecado – o Mac OS X Leopard também é parecido com seu antecessor, e nem por isso as pessoas reclamam.

2. Ele é mais veloz. Mas isso não importa. Ao que tudo indica, o Windows 7 realmente tem um ganho: carrega um pouquinho mais rápido. Só que quando ele chegar ao mercado, ano que vem, até os chamados netbooks (notebooks bem pequenos, com configurações modestas) já terão dois chips, 2 gigas de memória e disco rígido generoso. O Vista e o 7 são mais pesados que o Windows XP. Mas, com a evolução do hardware, essa diferença está se tornando irrelevante.

3. O sistema ficou menos pentelho. A Microsoft finalmente consertou o grande problema do Vista: o maldito sistema User Account Control, que fica interrompendo o usuário com perguntas idiotas. No Windows 7, ele é mais inteligente – só aparece quando realmente necessário. E a conexão com redes Wi-Fi também ficou melhor (aparentemente, mais fácil até que no Windows XP).

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4. E a compatibilidade não será problema. Ano passado, o Vista chegou trazendo o caos: muitos softwares e periféricos não rodavam nele. Só que hoje, 18 meses depois, praticamente tudo já foi atualizado. Como o Windows 7 tem o mesmo ‘coração’ (kernel) do Vista, deve aproveitar tudo isso. E ele traz um novo sistema de drivers, com características que prometem diminuir os paus que tanto perturbaram o Vista (você sabia que 30% dos travamentos não são culpa da Microsoft, e sim das placas de vídeo?)

5. Já os recursos… 3 coisas me chamaram a atenção. O fim da barrinha Sidebar, que só servia pra roubar espaço na tela, um assistente que simplifica a transferência de arquivos via Bluetooth (superbom pra quem tem notebook e celular), e o Troubleshooting Center, que gerencia os problemas do micro e realmente parece melhor que o similar embutido no Vista. Ok, mas…

6. Estou decepcionado, e MUITO. Cadê o editor de vídeos – Movie Maker – em alta definição? Cadê o ‘gerenciador de pacotes’, aquele recurso do Linux que tanto ajuda a baixar novos softwares? (Falando nisso, cadê o desktop 3D?) E cadê o antivírus embutido? Cadê o disco virtual e a integração do Windows com a internet? Cadê o Windows Media Player com suporte a podcasts, gente? 

* * *
Conclusão: O Windows 7 realmente é melhor que o Vista – suas inovações farão com que seja menos xingado. Mas pôxa! Mais uma vez, os caras vacilaram. Tanta coisa legal, e vital, que podiam ter incluído… Fiquei com vontade de arrumar um emprego lá: só pra mostrar tudo o que pode, e deve, ser feito com o sistema operacional mais popular do mundo. É tão óbvio… se liga, Microsoft! 

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