PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Apple mostra chips M1 Pro e M1 Max – e novo MacBook Pro com 21h de bateria

Novos processadores têm até 10 núcleos e, na versão Max, GPU com potência equivalente ao PlayStation 5; lançamento deve colocar a Apple na liderança isolada de performance, mas preços são altos - no Brasil, modelo mais caro vai custar o valor de um carro 0 km.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 set 2024, 09h26 - Publicado em 18 out 2021, 15h33

Novos processadores têm até 10 núcleos e, na versão Max, GPU com potência equivalente ao PlayStation 5; lançamento deve colocar a Apple na liderança isolada de performance, mas preços são altos – no Brasil, modelo mais caro vai custar o valor de um carro 0 km.

Foto dos novos AirPods
(Apple/Divulgação)

O evento começou com a terceira geração dos AirPods: eles têm design ligeiramente diferente, um alto-falante redesenhado e a função Adaptive EQ, que altera automaticamente a equalização do som – como nos AirPods Pro. Segundo a Apple, a bateria do novo modelo dura 6 horas (e a caixinha recarrega os fones cinco vezes, totalizando 30h de uso). O fone vai custar US$ 179 – e a geração anterior dos AirPods continuará à venda, mas agora por US$ 129. Essa redução pode ser especialmente relevante no Brasil. 

Foto do chip M1 Pro
(Apple/Divulgação)

Em seguida, a Apple apresentou o chip M1 Pro, seu processador de alto desempenho. Ele é uma evolução do M1, que foi lançado há um ano e levou os Macbooks a alcançar inéditas 18 horas de autonomia de bateria. O M1 Pro tem dez núcleos, dois a mais do que o M1, e em proporção diferente: são oito núcleos Firestorm, de alto desempenho, que só são acionados em tarefas pesadas, e dois Icestorm, que gastam pouca energia e ficam ligados o resto do tempo (no M1, eram 4 núcleos de cada tipo). Ou seja, o M1 Pro tem o dobro de núcleos Firestorm. Esse rearranjo proporciona um salto de desempenho: segundo a Apple, o novo chip é até 70% mais rápido do que o antecessor.

Continua após a publicidade

A GPU -aceleradora de vídeo integrada- agora tem 16 núcleos, o dobro do M1. É bastante coisa (o M1 era capaz de executar 2,6 trilhões de operações por segundo, ou seja, sua GPU era um pouco mais potente do que um PlayStation 4). Outra novidade relevante é o Media Engine: o M1 Pro tem circuitos dedicados à compressão de vídeo, o que deverá torná-lo bem mais rápido na exportação de vídeos editados no Final Cut Pro. A Apple não mencionou, mas o Media Engine provavelmente também funcionará no Adobe Premiere e no DaVinci Resolve, que deverão ser atualizados.

Foto do chip M1 Max
(Apple/Divulgação)

O M1 Pro já seria um salto grande. Mas a Apple revelou outro processador: o M1 Max. Ele também possui dez núcleos, mas sua GPU integrada é enorme: tem 32 núcleos, totalizando 4.096 “unidades de execução”, e é capaz de executar 10,4 trilhões de operações por segundo – performance equivalente a um PlayStation 5. Mas, na prática, essa potência toda será usada para renderizar gráficos em softwares profissionais (de arquitetura, vídeo, modelagem 3D). Não em games, pois infelizmente há poucos para Mac. 

Continua após a publicidade

Daria para resolver o problema desenvolvendo uma “camada de compatibilidade” como o Proton, um software que foi criado pela Valve (criadora da plataforma Steam) e hoje permite rodar a maioria dos games de Windows no Linux, com excelentes resultados. Para fazer isso, seria preciso superar dois obstáculos: além de converter ou simular recursos e bibliotecas do Windows (das quais os games dependem), também seria necessário traduzir instruções da arquitetura x86 para a ARM, que é a usada na família de processadores M1. Ou seja, não é uma tarefa trivial. Mas a Apple já conseguiu fazer isso com a maioria dos principais softwares x86, que rodam nos chips M1. Faltam os games. 

foto
(Apple/Reprodução)

O M1 Pro e o M1 Max estarão disponíveis no novo MacBook Pro. Ele é de alumínio, seguindo a estética da Apple, e terá versões com tela de 14 e 16 polegadas. Ambas têm um “entalhe” na parte de cima, como nos iPhones – é onde fica a webcam. O laptop também tem entrada para cartão de memória e saída HDMI, coisas essenciais para usuários profissionais (e que estavam ausentes do MacBook Pro anterior). 

Continua após a publicidade

Outra novidade é que, graças aos novos processadores, o laptop suporta até 64 gigabytes de memória RAM (antes, eram 16 GB). Segundo a Apple, o MacBook Pro de 14 polegadas alcança 17 horas de autonomia; no irmão maior, com tela de 16″, são 21 horas de bateria. 

Foto do novo MacBook Pro
(Apple/Divulgação)

Quando foi lançado, ano passado, o M1 igualou e em alguns casos superou o desempenho dos chips da Intel e da AMD. O M1 Pro e o M1 Max têm potencial para colocar o MacBook Pro na liderança isolada de performance, especialmente em softwares que já tiverem sido convertidos para a arquitetura ARM. 

Os novos MacBooks Pro vão custar US$ 1.999 (com tela de 14″) e US$ 2.499 (16″), ambos com 16 gigabytes de memória RAM e chip M1 Pro. Já o processador M1 Max só está disponível na versão de 16″ topo de linha, que vem com 32 GB de RAM e custa US$ 3.499. No Brasil, os respectivos preços são R$ 26.999, R$ 32.999 e espantosos R$ 45.499 – o mesmo valor de um automóvel Fiat Mobi 1.0 zero-quilômetro. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.