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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Apple mostra novo Mac OS X – e um MacBook 30% mais barato

Ok! Acabou de acabar a apresentação de Steve Jobs nos EUA. Ela começou com um afago no Macintosh – que ultimamente parece mesmo esquecido no meio de tanto hype envolvendo o iPad, o iPhone, os iPods e o Apple TV. Steve contou que o Mac responde por 33% do faturamento da Apple – e detém […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2016, 09h44 - Publicado em 20 out 2010, 15h30

mba

Ok! Acabou de acabar a apresentação de Steve Jobs nos EUA. Ela começou com um afago no Macintosh – que ultimamente parece mesmo esquecido no meio de tanto hype envolvendo o iPad, o iPhone, os iPods e o Apple TV. Steve contou que o Mac responde por 33% do faturamento da Apple – e detém 20,7% do mercado americano. E mostrou o seguinte:

iPhoto

iPhoto 11: está mais bonito, principalmente no que diz respeito à montagem de álbuns – cuja versão impressa você pode encomendar com um clique (serviço que, até onde sei, não está disponível no Brasil). Um belo programa, como sempre. Mas, como o mundo Windows já tem uma excelente alternativa (o Picasa), o iPhoto continua longe de ser irresistível.

imovie

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iMovie 11: também não deu grandes saltos – sua principal novidade é o reconhecimento de rostos (o programa encontra e mostra todos os clipes em que uma determinada pessoa apareça). A interface está ficando um pouco intimidante para o leigo total. Mas o iMovie continua anos-luz à frente dos programas de edição amadora para Windows (como o fraco Movie Maker). Se você filma bastante e gosta de editar, o iMovie realmente pesa a favor da escolha por um Mac.

garage

GarageBand 11: ganhou um recurso do tipo AutoTune, que arruma notas tocadas fora de ritmo, e lições em vídeo que ensinam a tocar alguns instrumentos. Não sei muito bem o que pensar do GarageBand – parece um pouco pobre para músicos mais sérios (e qual aspirante a músico não se leva a sério?).

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É isso. O pacote iLife 11, que inclui esses três softwares, virá incluso nos novos Macs – e o upgrade vai custar US$ 50 para quem tem a versão atual. Pelo que traz, é meio caro.

FaceTime: o programinha de videochat para iPhone 4 ganhou uma versão para Mac. Como ele só permite falar com quem tem Mac ou iPhone 4, dificilmente irá pegar (deve se transformar em um programa de nicho, como o iChat – que os próprios usuários de Mac já abandonaram em favor de mensageiros abertos, como o Adium).

appstor

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Mac OS X Lion: é a nova versão do sistema operacional do Mac – e a novidade mais esperada da apresentação. Segundo Steve Jobs, o Lion (OS X 10.7) é uma tentativa de levar para o Mac as principais qualidades do iOS – sistema operacional do iPhone e do iPad. Agora o Mac terá sua própria App Store (uma ótima ideia, que o Linux já adota desde sempre e a Microsoft deve colocar no Windows 8). Resta saber como a Apple vai controlar o acesso de programas à App Store – hoje em dia, ela é dura e restritiva demais.

O novo OS X também ganhou um recurso chamado Launchpad – que, quando clicado, mostra lado a lado todos os softwares que instalados no computador (como a tela inicial do iPhone e do iPad). Todos os aplicativos do novo sistema podem rodar em tela cheia, ou seja, ocultando as janelas e a barra de menus. Não acho uma boa ideia (mais confunde do que ajuda). Alguns recursos do OS X são acionados por gestos dos dedos – feitos por meio do mouse da Apple, que tem um sensor embutido, ou do trackpad presente nos MacBooks. Faz sentido, é uma evolução do jeito de usar um desktop. Vamos ver se o novo OS X consegue explorar bem isso – coisa que até a Apple hoje não fez.

E só. Sinceramente? O OS X é um excelente sistema operacional, mas parece meio estagnado. O Windows, talvez porque tenha vindo de um patamar mais baixo, parece ter evoluído mais nos últimos anos (o salto do Windows XP para o Windows 7 é maior, pelo menos visualmente, do que as diferenças entre o OS X 10.1 e o 10.7). E o Lion só chega na metade de 2011.

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mba2

Novo MacBook Air: “O que aconteceria se um iPad e um MacBook se juntassem?”, perguntou Jobs. O resultado disso é o novo MBA, que continua superleve e agora tem duas entradas USB. Terá versões com tela de 11″ e 13″, todas com memória flash (descanse em paz, disco rígido). Não cumpre a revolução que promete – unificar as características do iPad e do MacBook, mesmo porque não é touchscreen. Mas é barato: a versão básica, com tela de 11″ e 64 gb de capacidade, vai custar US$ 999. É o mesmo preço do MacBook mais simples (aquele feito de plástico branco), e 30% a menos do que custa o Air atual. Barato mesmo.

Em suma: o novo iLife não revoluciona, e o OS X também não. Mas o MacBook Air “popular” é show de bola.

Update: no Brasil, o Air mais barato vai sair por R$ 3200. Que triste.

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